tag:blogger.com,1999:blog-285532392024-03-14T06:42:31.103-03:00Renova_Mente Refletindo sobre o mundo ao meu redor a partir da cosmovisão cristã reformada.
Vivendo 'Coram Deo'
[Romanos 12.2]Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.comBlogger49125tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-58754075122105474392021-06-03T23:05:00.002-03:002021-06-03T23:06:01.170-03:00Falhamos, sim, e agora?<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgF7ntBjWFn88TloyBxkZlOYqCoaVEwgqokzq4lmBpOkvux5hRG3UsBA7spSek5hQof_VtLBHloqRqjo41pisAs-r-_BLFPE0uPxKk6o2MtvydF_iMJHEuX2T8aeNVjeLyKtjKHw/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img data-original-height="720" data-original-width="951" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgF7ntBjWFn88TloyBxkZlOYqCoaVEwgqokzq4lmBpOkvux5hRG3UsBA7spSek5hQof_VtLBHloqRqjo41pisAs-r-_BLFPE0uPxKk6o2MtvydF_iMJHEuX2T8aeNVjeLyKtjKHw/w200-h151/image.png" width="200" /></a>A adolescência dos nossos filhos nos faz
perceber as falhas da educação durante a infância.</span></div></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Essa é uma frase forte. Dura de ouvir, dura de
encarar e extremamente humilhante. É como uma facada no peito. Tem gosto de
fracasso, de desesperança, de medo. O futuro chegou. Não lidamos mais com crianças.
Agora nossos filhos estão na última etapa antes da fase adulta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> E agora? Erramos muito, é verdade. E não há
ninguém que escape disso. Precisamos admitir. E por mais que a gente evite, é
quase impossível não cair na tentação de se comparar com o outro que não cometeu
os mesmos erros, ou que sabia um pouco mais sobre educação de filhos, ou que parece
ter tido mais sucesso do que eu. Mas esse sentimento não é bíblico e o pior,
ele não leva a lugar nenhum.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> A Bíblia é um livro que fala sobre a graça,
aquela que ninguém é capaz de conquistar por esforços próprios, mas que nos é oferecida
por alguém maior que nós, e que continua interessado na nossa vida. Essa ideia não
pode sair da nossa mente nem por um milésimo de segundo, porque se isso
acontece, estamos paralisados na parte do “eu errei”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> Com a graça maravilhosa de Jesus em mente,
temos forças para em primeiro lugar, reconhecer as falhas. Quais foram elas? Eu
não conhecia a Bíblia o suficiente? Eu não conhecia a Cristo até que meus
filhos chegassem à adolescência? Eu não investi tempo suficiente ensinando a Bíblia
a eles? Eu deixei passar pecados que deveriam ter sido tratados com mais
cuidado, com a disciplina correta? Eu ignorei alguns problemas por falta de
tempo, por estar muito estressado, pelas circunstâncias da vida? A resposta é
tudo isso junto. E agora chegou a primeira colheita dessa semeadura. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Temos então duas opções:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- Não há nada o que eu possa fazer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">ou<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- Por que eu estou lendo esse texto e me identificando
com esse cenário?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> Se você escolheu a segunda opção, a boa notícia
é que Deus de alguma maneira está mostrando a mim e a você que ele se importa.
Ele está te dando a oportunidade de reconhecer seus erros, de pedir perdão e de
ter a chance de uma tomada de decisão sobre essa realidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> O que é preciso ter em mente, em relação à
nossa intenção de continuar educando nossos filhos na adolescência:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Nós
não estamos sozinhos. Deus nos confiou essa responsabilidade, mas no final das
contas é ele quem realiza a obra no coração deles. Além disso, temos os nossos
irmãos que estão peregrinando conosco, que também enfrentam as mesmas lutas, e que
podem e devem ser procurados quando estivermos precisando de ajuda.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A
conversão deles não depende do nosso trabalho, mas isso não significa que eu não
tenha que fazer o trabalho de a todo instante expor as verdades da Escritura no
dia a dia deles. Esse dever nos foi confiado e ele continua valendo na adolescência.
Não deveríamos perder a chance de trazer a lente da Bíblia para todas as questões
da vida. Não podemos deixar de falar de Jesus <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e sua obra maravilhosa pro nosso seu filho!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Precisamos
ter em mente que as tentações da adolescência são muito diferentes e muito mais
intensas nessa época da vida. Nossos filhos estão numa guerra contra os desejos
do coração, os hormônios em ebulição, a pressão de seus pares, e uma preguiça
em manter uma vida devocional constante, ainda mais depois das mídias e telas. É
aí que, mais vez, entra nossa atuação como autoridade e como guia pra eles. Limitar
de um lado, investir tempo do outro. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Às
vezes estão tão “cansados” (deprimidos, desanimados como no texto de Isaías
40.30,31) que é necessário “pegar na mão” para ajudá-los a desenvolver seu
relacionamento com Deus. Também investir no culto doméstico, ainda que seja
apenas uma vez por semana, mas é caminhar ao lado deles, como propõe Deuteronômio
6, a fim de estimulá-los em seu relacionamento pessoal com Deus.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> São muitos os desafios da adolescência num
mundo pós-cristão, num mundo triste e vazio, que ignora completamente a existência
de um Deus criador e que tem propósitos pra vida de cada ser criado. Mas esse
mesmo Deus continua governando soberanamente e está mais próximo de nós do que
a nossa mente quer acreditar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"> É esse Deus que vai adiante de nós apesar dos
nossos pecados, e apesar de saber que vamos continuar falhando, ele nos
impulsiona a desempenar o papel que nos foi confiado. Essa missão de sermos guias
dos nossos filhos ainda está em nossas mãos.<o:p></o:p></span></p>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-64090113191344238512021-03-15T11:59:00.008-03:002021-03-15T16:10:49.775-03:00É uma criança? É um adulto? Não! É um adolescente!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWpB6aYnDVkBDUP4O6Py6O-bB-X5Zj62GdEJfIj6vX5BL_CcxZcQhFuXwVltqZ5ogdotIyy72C7I4CsIsmNrcE1KiJVnXQuOZ0FTs6mKNh5v1GBeMmJjAAZ4QJGYWRLvgtIG7gAA/s251/adolescente.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="198" data-original-width="251" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWpB6aYnDVkBDUP4O6Py6O-bB-X5Zj62GdEJfIj6vX5BL_CcxZcQhFuXwVltqZ5ogdotIyy72C7I4CsIsmNrcE1KiJVnXQuOZ0FTs6mKNh5v1GBeMmJjAAZ4QJGYWRLvgtIG7gAA/w210-h166/adolescente.jpg" width="210" /></a></div><span style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">Uma das coisas que tem me encantado na
adolescência das minhas filhas é a oportunidade de conversar com elas num
patamar diferente. Já conseguimos arrazoar sobre assuntos mais complexos, sobre
o que ouvimos na mídia, sobre política, relacionamentos, temas que até então não
faziam parte das suas preocupações. Afinal, crianças não estão interessadas nos
problemas do mundo ao seu redor. Já o adolescente, esse sim já tem a própria opinião
sobre muitas coisas, e vai externá-las de uma forma ou de outra, quer diante
dos pais, quer diante de seus pares.</div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Com três adolescentes em casa, uma delas já deixando essa fase, esse cenário é bem evidente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Alguns dias atrás, numa conversa à mesa, falávamos
sobre a escolha de material de estudo bíblico para adolescentes, e notei uma
certa desaprovação da parte delas em relação a livros publicados para esse
público e que são cheios de ilustrações, ou coloridos demais, quase que infantis.
Começamos então a comentar sobre essa tendência de subestimar a capacidade do
adolescente de estudar e refletir sobre questões mais profundas, e no meio
desse papo, uma delas disse: “às vezes tenho a impressão de que os adultos
olham pros adolescentes como se eles fossem uma criança alta”. Após rir alto com
a frase, fiquei pensado: “Uau, que observação fantástica!” Acho que eu não
conseguiria traduzir essa realidade de forma tão simples e precisa!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">É interessante perceber que nós pais,
professores, irmãos adultos da igreja, por vezes olhamos para os nossos
adolescentes como sendo “crianças altas’, das quais não se tolera mais certos tipos
de comportamento, mas que ao mesmo tempo, não parecem ter muito a contribuir
quando assuntos sérios vêm à tona. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Algo que realmete incomoda o adolescente é ter a sensação de que ninguém é capaz de compreendê-lo, quando na verdade, o
que eles mais buscam é a oportunidade de serem ouvidos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O problema é que nem sempre estamos dispostos a
ouvir suas ideias e opiniões. Geralmente porque elas fatalmente vão refletir as
maiores influências desses jovens, e isso pode entrar em conflito com a nossa visão
como pais, e pode ser chocante para nós, perceber que nossos filhos não
partilham das nossas convicções, ou pior ainda, que eles sequer expressam a mesma
fé que nós confessamos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Isso é muito triste, mas tão comum e tão real! Às
vezes perdemos a dimensão de que por trás daquela “criança alta" há uma pessoa
cheia de perguntas sem resposta, há um jovem em busca da própria identidade, e
que está passando por um dos períodos mais desafiadores da formação do
ser-humano, que é aquele que antecede a fase adulta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Mais do que tentar mudar a cabeça do
adolescente, numa fase em que ele já tem muita opinião sobre muita coisa, é
preciso que a gente mude também o nosso jeito de enxergar esse processo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ser pais de adolescentes é um teste da nossa
capacidade de conseguir olhar para o filho como alguém que está em busca de
respostas a perguntas que ele talvez nem saiba fazer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Entre os 13 e 18 anos, há uma quantidade enorme
de informações e ideias que ocupam a mente do adolescente, desde preocupações com
sua aparência, até dúvidas sobre a existência de Deus. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Como os adultos da história, precisamos caminhar
com eles a ponto de ajudá-los a fazer como nos incentiva o Salmo 139: sondar o
próprio coração. E essa não é uma tarefa simples. E os resultados não são notados
de uma hora pra outra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Como pais, o que podermos fazer, então?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ore
incessantemente por seu adolescente. Não desista, não pare, não desanime. Seja como
a viúva insistente (Lucas 18).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Invista
na vida espiritual do seu filho. Separe momentos da semana para o culto
doméstico. Estude um livro da Bíblia, ou escolha um livro cristão a ser lido em
família. Abra espaço para discussão do assunto escolhido. Elabore perguntas
para que seus filhos respondam. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Seja
intencional no seu contato com seu filho. Planeje momentos para estar com ele,
para passar um tempo juntos, num lugar em que vocês tenham a oportunidade de
conversar e se divertir ao mesmo tempo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">4.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Conte
com seu filho para tarefas da casa, ou do seu trabalho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">5.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Seja
você a ensinar seu filho (a), a cozinhar, a cuidar das próprias roupas, a
administrar o próprio dinheiro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">6.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Não
se assuste ou se irrite quando seu filho trouxer uma dúvida que aos seus olhos
tem uma resposta óbvia. Pode ser que pra ele, seja uma questão a ser trabalhada
com mais cuidado, mais estudo, mais textos bíblicos, mais leituras, mais
aconselhamento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">7.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ouça
o que seu filho tem a dizer e não despreze sua opinião. Não ria do que ele
pensa. Às vezes, nossos filhos conseguem trazer uma perspectiva diferente sobre
situações que para nós eram apenas “preto no branco”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -0.25in;"><!--[if !supportLists]--><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">8.<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Descubra
as aptidões do seu filho, e invista nisso! Se é tocar um instrumento, conte com
ele para os cânticos em casa ou na igreja. Se é escrever, conte com ele para
corrigir seus textos. Se é matemática, peça sua ajuda para calcular os ganhos e
gastos da casa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Entre outras coisas, permita que seu adolescente,
que não é uma “criança alta”, participe da vida comum do lar. Não fique só preocupado
com seu desempenho nos estudos, mas ajude-o a se preparar para toda a vida adulta
que o espera, e não muito mais tarde. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ame seu adolescente!</span></p>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-22298611533256016412015-09-28T10:13:00.000-03:002021-03-14T21:53:18.000-03:00Por que eu amo a segunda-feira?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCEPWog_t7N3NbvAhX-O4WTjmnZFNOUMhYGsKNcGoZnJsM7rbyhkePjUwWCzms0XQSEov2pxtydTXSSaSsOVFbBF1hKC7Zpuea2q179Go_tuwaRtwDCX8DPO9ivt27R9RUy6PcwA/s1600/segunda.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCEPWog_t7N3NbvAhX-O4WTjmnZFNOUMhYGsKNcGoZnJsM7rbyhkePjUwWCzms0XQSEov2pxtydTXSSaSsOVFbBF1hKC7Zpuea2q179Go_tuwaRtwDCX8DPO9ivt27R9RUy6PcwA/w167-h167/segunda.jpg" width="167" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">Hoje eu realmente amo as “segundas-feiras”. Mas não foi sempre assim. Como a esmagadora maioria das pessoas, a segunda-feira pra mim sempre teve cara de fim do descanso, fim da alegria, hora de começar tudo de novo, dar início à rotina de trabalho, arregaçar as mangas, colocar a vida em dia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">Por muitos anos, ser dona-de-casa e acordar às segundas-feiras era sinônimo de se deparar com a realidade da casa completamente em desordem, camas desfeitas, roupas espalhadas por toda parte (ainda mais quando se tem crianças pequenas), louça na pia, brinquedos pelo chão, livros sobre a mesa, enfim, uma casa normal num dia de caos!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">Graças a Deus e sua bondade, e talvez por conta da maturidade que vamos adquirindo ao longo da vida, minha visão sobre esse primeiro dia da semana tem ganho outras cores. Passei a me perguntar o que realmente está por trás de toda essa confusão, de todas essas pequenas coisas fora do lugar, que vão tomando conta dos espaços do meu refúgio, do meu abrigo, que embora singelo, recebe de braços abertos e o coração agigantado, as melhores dádivas da vida.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">Encontrar meu lar, doce lar, em total e completa desordem, é sinal de que os últimos dias da semana foram cheios de emoções, de idas e vindas, de crianças correndo pra todo lado, de comida gostosa, de reunir familiares e amigos que tanto amamos, que carregamos no peito com um amor que chega a doer...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif">Acordar às segundas, pra mim, tem sabor de alegria misturada com saudade, tem gosto de vida intensa, de vida cheia, de momentos graciosos e imerecidos, de gratidão.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">E hoje estou assim, olhando pra todos os cômodos da casa como se fossem partes do meu coração, um lugar onde aconchego lembranças que jamais cairão no esquecimento. Posso dizer, sem reservas, que a segunda-feira perdeu seu posto de vilã, pra se tornar um dos melhores dias da minha semana! Que ela se multiplique por muitos e muitos anos e seja celebrada como fruto de memoráveis e emocionantes dias felizes!</span><o:p></o:p></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-48306462463835174002015-07-25T19:22:00.000-03:002021-03-17T12:14:26.648-03:00O dia em que caí nas profundezas da Educação Domiciliar<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit_n95ZaGCyq2yyRgrWnHzp5cOLZx9zZaAqANqbMxIKckreJtC3w_1bKOnXM-2uSjrAGla4D5o51X-pw2FYh3kGQXTD0dncxW-G7JbDZTbNTKupuXEuyKJvmeKmaA5qaXvPSQTpg/s1600/mergulho.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit_n95ZaGCyq2yyRgrWnHzp5cOLZx9zZaAqANqbMxIKckreJtC3w_1bKOnXM-2uSjrAGla4D5o51X-pw2FYh3kGQXTD0dncxW-G7JbDZTbNTKupuXEuyKJvmeKmaA5qaXvPSQTpg/s200/mergulho.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">A sensação é exatamente essa: a de mergulhar em águas profundas. Nunca imaginei que, <span style="line-height: 115%;">que beirand</span><span style="text-indent: 1cm;">o </span><span style="text-indent: 1cm;">os</span></span><span face="'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: 1cm;"> 40, fosse aprender tanto quanto nos últimos meses. Tudo começou no dia em que resolvi dar um pouquinho mais de atenção ao que eu já conhecia apenas de ouvir falar: Homeschooling.</span><br /><span face="'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: 1cm;"><br /></span><span face="'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: 1cm;">Muito popular em diversos países desenvolvidos do Ocidente, o Homeschooling, que nada mais é do que Educação Domiciliar, sempre foi algo marginalizado e até mesmo passível de penalidades em nosso país. Ao que parece, com a graça de Deus, já temos obtido algum avanço no que tange a essa prática, e que deve, em especial, à diligência de muitos pais que vêm lutando para resgatar esse que é um direito das famílias, o de ter o prazer e a honra de educar seus filhos pessoalmente, e em casa.</span><br /><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: 1cm;"><br /></span><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: 1cm;">Uma das primeiras lições que posso tirar até aqui é a de que os filhos, exatamente como são, com suas dificuldades e aptidões, com seus déficits e habilidades, talvez sejam a maior oportunidade para os pais mergulharem de cabeça nas profundezas do saber. Hoje, mais do que nunca, consigo enxergar nas capacidades de cada uma das minhas filhas, mas mais ainda em suas inabilidades, o quanto sou abençoada por ter a chance de sair numa busca incessante para auxiliá-las com idoneidade em sua formação. </span><span face="'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif" style="text-indent: 1cm;">Essa foi minha principal motivação ao ousar os primeiros passos rumo à descoberta do que seria Educação Domiciliar, quais seus pressupostos e características.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"></span></div><div class="MsoNormal" style="tab-stops: 253.5pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="tab-stops: 253.5pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><div style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">O primeiro impacto, embora muito positivo, quase me levou ao chão. Digitar a palavra “homeschooling” no Google, levou-me a conhecer uma infinidade de recursos, material didático, ferramentas pedagógicas, literatura, softwares e uma gama infinita de possibilidades. Foi preciso um certo tempo pra digerir tanta informação e achar uma maneira de organizar as ideias. Tive que acionar os amigos que já tinham algum contato com o assunto pra continuar minhas andanças. Compartilhei minhas dúvidas com minha amiga, Ligian, que reside nos EUA há um ano e meio, e já vinha dividindo algumas de suas percepções sobre o assunto. Afinal, amiga é pra essas horas mesmo! Percebi, logo de cara, que o conhecimento envolvido era incrivelmente mais profundo do que eu poderia prever. E a frase célebre de Sócrates, “Só sei que nada sei”, ecoou em minha mente. <o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="tab-stops: 253.5pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><div style="text-align: justify;"><span face="'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span><span face="'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif">O contato com os textos e palestras sobre Educação Domiciliar</span><span style="text-indent: 1cm;">, me levou à leitura de “Maquiavel Pedagogo”, do filósofo francês, Pascal Bernardin, e uma angústia, já presente, advinda de algumas impressões pessoais em relação ao desempenho das meninas, agravou-se um pouco mais. Ter acesso às premissas por traz do projeto educacional que vem sendo discutido e disseminado pela UNESCO e outros órgãos e instituições responsáveis pelos rumos da pedagogia moderna, foi avassalador. Em resumo, nos últimos cinquenta anos, nossas crianças têm sido cobaias de um experimento que visa, principalmente, criar um novo modelo de sociedade. Ou seja, o conhecimento, a educação formal, perdeu espaço para a educação social. E o que é pior: uma das principais formas de se obter o resultado esperado é ceifando da família a responsabilidade e o direito de educar formalmente, ou até mesmo transmitir valores aos próprios filhos. Sob o falso argumento de que crenças e convicções podem ser portas abertas para algum tipo de discriminação ou preconceito, famílias têm se intimidado com a ideia de que são incapazes de educar seus filhos e, portanto veem-se absolutamente dependentes de outros educadores. Assim, temos sido mantidos em estado de inércia, e fomos neutralizados a tal ponto que nos sentimos impotentes diante de tamanha degradação moral e cultural na qual se encontra nossa sociedade.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="tab-stops: 253.5pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><div style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="tab-stops: 253.5pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><div style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">O que dizer? Meus olhos estão sendo direcionados a uma nova perspectiva. Consigo enxergar com clareza o quanto as dificuldades de minhas filhas se transformaram em fonte de bênção, pois por meio delas passei a trilhar novos caminhos. Estou realmente impressionada e muito grata por tudo que tenho aprendido. Acessar esse universo incrivelmente rico e cheio de nuances libertárias foi como abrir um portal para uma nova dimensão!<o:p></o:p></span></div></div><div class="MsoNormal" style="tab-stops: 253.5pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><div style="text-align: justify;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="line-height: 115%;"><span face="Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif">No próximo post pretendo abordar os pressupostos do Homeschooling: A Educação Clássica!</span></span></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-38302339055249920652015-06-11T18:08:00.000-03:002021-03-14T20:17:17.631-03:00Quando meu filho não quer ser quem ele é...<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span style="color: #783f04; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><b> Uma reflexão sobre conflito de identidade de gênero</b>.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXqEKCg0PJM458ka7mThfoEFPwYU5elTKQKDXo46VMi_QhK9Vhg3IwihUGx30OlJ7ZE23vood0O3qQsxTeVc1LgFkX9oWBve5SKgIqOUR22LSkIX1NewR_MdnSXiSBGFC9JEpZmQ/s1600/menino+menina.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXqEKCg0PJM458ka7mThfoEFPwYU5elTKQKDXo46VMi_QhK9Vhg3IwihUGx30OlJ7ZE23vood0O3qQsxTeVc1LgFkX9oWBve5SKgIqOUR22LSkIX1NewR_MdnSXiSBGFC9JEpZmQ/s200/menino+menina.jpg" width="200" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 1cm;">Recentemente, a revista brasileira Nova Escola, publicou uma matéria trazendo na capa a foto de um menino de apenas cinco anos usando vestido e acessórios de princesa. Sob o título: “Educação sexual: precisamos falar sobre Romeo...”,</span><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 1cm;"> </span><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 1cm;">a reportagem queria mostrar que casos como esses são comuns ao contexto escolar e que nem sempre pais e educadores estão preparados para lidar com a situação. O que mais causa espanto é o fato de a revista chamar a atenção para a necessidade de se aceitar com naturalidade esse tipo de comportamento, sem levar em conta, por exemplo, o fato desse menino ter em sua casa, um guarda-roupa com mais de cem vestidos! Tal abordagem revela exatamente como funciona o pensamento de nossa época a respeito de um assunto tão delicado e ao mesmo tempo tão importante, e que precisa ser discutido.</span></div><a name='more'></a><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Talvez você, que está lendo esse texto, venha enfrentando dificuldades com seu filho ou filha, no que tange à identidade sexual, e isso esteja lhe causando angústia e insegurança. Por conta disso, devemos então voltar nossos olhos para a Palavra de Deus, que é nossa principal referência quando desejamos compreender a essência humana, e assim extrair dela as diretrizes que possam realmente vir ao nosso auxilio. Se a questão é identidade, nenhum livro é mais indicado do que própria a Bíblia para nos mostrar como Deus planejou e definiu o ser humano, criando dois únicos gêneros à sua imagem e semelhança. Vejamos: <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">1. A Bíblia nos mostra claramente que Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança, estabelecendo dois gêneros específicos: homem e mulher (Gn 1.27). Até mesmo na própria natureza Deus fez questão de deixar isso evidente quando pediu a Adão para dar nome aos animais. Tal tarefa permitiu que Adão percebesse os pares presentes em todas as espécies, e isso o levou a desejar para si, alguém que lhe fosse compatível. Deus então criou a mulher. Não só em Gênesis, mas em toda a Escritura, Deus revela com clareza as características desses dois gêneros, nos chamando a atenção para o papel de cada um; como deveriam agir e se relacionar, e de que forma poderiam honrar ao seu Criador no exercício desses papéis. Já no Édem, é possível notar essa distinção: Deus outorgou a liderança a Adão Deus e conferiu a Eva, sua esposa, a função de auxiliadora. É importante notar que, ao final da criação, Deus olhou para tudo quanto havia feito e disse que era “muito bom” (Gn 1.31).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">2. Por sua vez, a Queda, narrada no capítulo 3 de Gênesis, permitiu que o pecado entrasse no mundo, causando toda sorte de problemas, não só para a natureza, como também para a harmonia do primeiro casal. Todas as características peculiares ao ser humano foram manchadas pelo pecado e somente o próprio Deus poderia garantir a restauração de seu plano original.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">3. Apesar da entrada do pecado, o projeto de Deus não foi destruído. Por isso, no mesmo capítulo 3 de Gênesis, observamos a ação de um Pai amoroso e perdoador anunciando a redenção de tudo o quanto fizera. Em nenhum momento vemos Deus alterando sua proposta inicial, ao contrário, ele deixa claro a Adão que, apesar da presença do pecado, seus desígnios e propósitos seriam cumpridos: Adão continuaria chefiando sua família e Eva o auxiliaria nessa tarefa (veja Gn 3.15-20). Embora a presença do pecado tenha embaralhado as peculiaridades conferidas por Deus ao homem e à mulher, nossa tarefa é ter o padrão divino como um alvo a ser perseguido.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">4. Quanto às características biológicas do ser humano, a ciência concorda com a Bíblia ao apontar para a existência de apenas dois gêneros: o masculino e o feminino, que são definidos no momento da concepção. Embora já existam estudos que apontem para a possibilidade de alguma disfunção hormonal ou cerebral causar uma propensão ao que a medicina chama hoje de Transtorno de Identidade de Gênero (TGI), além de serem casos extremamente raros, a mesma pesquisa admite que tal comportamento está muito mais relacionado a fatores sociais e ambientais. Há também algumas correntes da Psicologia e da Psiquiatria que defendem a ideia de que a sexualidade de um indivíduo é construída ao longo de sua vida. Segundo esse pensamento, embora a pessoa apresente uma identidade sexual determinada biologicamente, isso não necessariamente delimitaria sua sexualidade. <o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabemos que esse modo de enxergar a identificação sexual humana contraria o que a Bíblia nos ensina, por isso, precisamos considerar que:<o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">- Somos pecadores desde o momento de nossa concepção (Sl 51.5). Isso significa que embora tenhamos em nossos braços um bebê lindo e fofinho, jamais devemos nos esquecer que ele também é um pecador.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">- O pecado causou conflito em todas as áreas da vida humana e despertou toda sorte de tentações.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">- Deus é quem define nossa sexualidade ainda no ventre de nossa mãe (Sl 139.13-16).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">- Quando nascemos, Deus nos insere em uma família, para que sejamos educados e orientados em todas as coisas, até mesmo no que se refere à nossa identidade de gênero. Quando a dinâmica de uma família está distante da proposta que Deus estipulou em sua Palavra, há prejuízos na formação dos filhos oriundos desse lar. A família, então, deve submeter-se a uma avaliação profunda a partir dos preceitos bíblicos, para que erros sejam corrigidos, pecados sejam abandonados e haja uma reorganização familiar alicerçada em Cristo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">5. Falando agora especificamente sobre o conflito de identidade de gênero, a primeira medida a ser tomada é procurar identificar se existem fatores ao redor da criança, que possam ser fonte de problemas nessa área. É importante pontuá-los, pois eles não só ajudam a encontrar a origem desse comportamento como também vão nortear a busca por soluções. Embora seja um assunto extremamente delicado, algumas hipóteses devem ser levantadas a fim de explicar esse desvio de comportamento:<o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">a. Abuso sexual. Essa é uma questão séria e que precisa ser abordada. Embora esse não seja o único fator causador de conflitos em relação à identidade sexual, os males e traumas provenientes dessa prática tem repercussão direta nessa área e devem ser tratados. Cremos no poder de Deus para restaurar vidas que foram vítimas de atos como esse, e devemos buscar os recursos que ele mesmo disponibilizou para que haja a cura dessas feridas. Em muitos casos, pra não dizer em todos, faz-se necessário um acompanhamento com profissionais, e aqui é imprescindível que eles fundamentem suas ações em concepções e pressupostos cristãos, e portanto, sejam instrumentos de Deus na busca pela restauração espiritual e emocional desse indivíduo. Também não podemos ignorar o fato de que grande parte dessas agressões são cometidas por pessoas próximas à família, às vezes um parente, alguém em quem a criança confia. Esse tópico merece atenção principalmente no caso de crianças que passam várias horas do dia sob o cuidado de terceiros.<o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">b. Incentivo a que a criança se comporte e tenha atitudes contrárias à sua identidade sexual. Pode parecer um pouco estranho, mas essa atitude é mais comum do que imaginamos. Muitas vezes, a família está frustrada, pois desejava um menino, mas nasceu uma menina, ou vive versa. Na tentativa de sanar esse suposto desconforto, pais criam o filho, não de acordo com sua identidade biológica, mas conforme um desejo pecaminoso e egoísta de seus corações. Isso não significa que um menino que brinca com bonecas, ou uma menina que brinca com carrinhos vá apresentar conflitos em relação ao seu gênero. Também não significa que um menino que é ensinado a ajudar nas tarefas da casa ou uma menina que decide fazer engenharia está trocando de papéis. O perigo está no estímulo e na repetição de comportamentos que acabam por confundir a mente da criança no que tange à sua sexualidade. Encher o armário de um menino com vestidos femininos, como mostrou a revista Nova Escola, é um exemplo desse equívoco. Estimular a criança a que ela fale, se vista, e aja como alguém do sexo oposto, pode levá-la, não só a se mudar seu comportamento, como também a rejeitar a identidade que o próprio Deus lhe conferiu. Lembre-se: o pecado atingiu todas as áreas da vida humana e corrompeu a imagem de Deus no ser que ele criou, daí a necessidade de perseguirmos o que ele mesmo estabeleceu como padrão. Jamais podemos perder de vista que sua vontade é boa, agradável e perfeita, e ela está revelada e explícita em sua Palavra.<o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">c. Ausência de referências. Quando uma criança está em formação é natural que ela imite aquilo que vê. Uma menininha, já bem pequena, imita sua mãe ao querer usar maquiagem, segura sua boneca como se fosse um bebê e dá asas à imaginação quando assiste a um filme de princesas, pois cria uma identificação a partir de sua própria feminilidade. Da mesma forma, o menino, quando vê seu pai saindo para o trabalho, fazendo a barba, dirigindo o carro, etc. Ele formula em sua mente, uma identificação conforme os aspectos masculinos que ele já carrega em si. Numa família em que essas referências não estejam bem definidas, ou estejam trocadas, as chances de conflitos em relação à identidade de gênero aumentam. Uma criança que passa todo o tempo aos cuidados de uma babá, ou da avó e outros familiares, ou da escola, ou que tenha um pai ausente, terá mais dificuldades em observar e imitar as referências que são fundamentais para o seu desenvolvimento. Vale lembrar que foi o próprio Deus quem as definiu. Jesus, como Deus encarnado, embora tendo sido concebido pelo Espírito Santo, foi inserido em uma família formada por pai e mãe. Encontramos no relato bíblico o registro de que ele exercia, inclusive, a profissão de seu pai, que era carpinteiro (Mc 6.3). O livro de Hebreus também nos mostra que nosso Salvador, embora sem pecado, aprendeu a obediência e esteve sob os cuidados de seus pais (Hb 5.7-10), cumprindo a missão de ser nosso perfeito mediador. Os evangelhos também nos apresentam episódios que dão mostras desse crescimento e aperfeiçoamento de Jesus: “E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens” (Lc 5.52)<o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Todas essas questões acima precisam ser consideradas quando estamos na busca por compreender o que tem levado crianças tão pequenas a se sentirem confusas em relação à sua identidade sexual.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><o:p><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></o:p><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 1cm;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">6. Como então lidar com essas três hipóteses?<o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">- Em primeiro lugar é necessária uma auto-avaliação. Verifique se essas distorções são visíveis em seu lar:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">a. falta do referencial masculino na figua do pai<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">b. falta do referêncial feminino na figura da mãe<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">c. inversão de papeis – um lar com um pai omisso e uma mãe dominadora<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">d. ausência dos pais no cotidiano dos filhos<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">e. pouca preocupação com a formação espiritual dos filhos<o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Esses pontos devem ser revistos com base nos ditames da Palavra de Deus. Quando os filhos vivem num contexto em que essas relações estão confusas, quando notam que a liderança do lar está trocada, ou quando não estão familiarizados com as funções que competem aos seus pais, crescem inseguros quanto à concepção de homem e mulher, ainda que não seja um processo consciente. Filhos que passam a maior parte do tempo com suas avós, ou com a babá, além de serem ceifados da presença dos pais (especialmente da mãe), estão se desenvolvendo com pouca ou quem sabe, nenhuma referência em relação à sua própria identidade. Se esses erros estão sento cometidos, é hora de confessá-los diante do Pai, buscar seu perdão e contar com a companhia de Deus para a restauração desse lar. Nosso Deus jamais despreza um coração contrito e tem total interesse em abençoar e transformar famílias. (Leia Sl 34.18; 51.17)<o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">- Os pais são os responsáveis diretos pela educação de seus filhos, não a avó, a babá ou a escola. Deus mesmo os confia esse papel, portanto, é fundamental que se busque o diálogo com a criança. É importante lembar também, que essa conversa não pode se iniciar tentando arrancar de seu filho alguma experiência ou situação já vivida. Com calma e paciência deixe que ele se sinta confiante para partilhar coisas do cotidiano, sem necessariamente entrar nessas questões. Por vezes, achamos que a confiança dos filhos em seus pais é algo que existe naturalmente por conta dessa relação parental. Isso nem sempre é assim, aliás, na maioria das vezes, essa confiança é conquistada com muita perseverança. Eles precisam constantemente ser lembrados de que são amados, em primeiro lugar por Deus, e depois por seus pais, e que nada do que venham a fazer vai mudar esse amor. Além disso, eles devem estar cientes da importância que ocupam na vida dos pais. Deixar os afazeres para dar total atenção, olhar nos olhos, são pequenas atitudes que podem ajuda-los a compartilhar suas vidas com maior desprendimento e intimidade. <o:p></o:p></span><br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">- Compartilhe a Bíblia com seu filho. Ensine a ele como Deus definiu a espécie humana em gênero masculino e feminino, lembrando de como isso o alegrou ao final da Criação, ao dizer que tudo o que ele havia feito era muito bom. Lembre seu filho de que foi o próprio Deus quem o criou e que ele deve se alegrar com a identidade que recebeu. Se seu filho for um menino, você pode citar os diversos exemplo bíblicos que delimitam o papel de cada gênero ou lembrá</span><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 1cm;">-lo de personagens que foram usados por Deus para tarefas que exigiam força, coragem, inteligência e trabalhos pesados. Conte a ele sobre Moisés, Josué, Daniel, Davi enfatizando o modo maravilhoso como cada um deles agradou a Deus cumprindo o propósito para o qual foram chamados. Se for uma menina, converse com ela sobre mulheres fortes e belas como Sarah, Rebeca, Ruth, Ester, revelando sua feminilidade, mostrando a sabedoria de Deus ao definir funções impares e, ao mesmo tempo, de suma importância para a realização de seus decretos. Invista no culto doméstico, ressaltando não só esses pontos, mas aproveitando situações do dia a dia para aproxima-los ainda mais da Palavra de Deus.</span><br /><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 1cm;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">- Ensine ao seu filho que ele é pecador, e portanto, carece da graça de Deus. Não deixe de corrigi-lo em sua desobediência e mostre a ele que desejar mudar o modo como Deus o fez é uma forma de mostrar-se rebelde diante da imagem e semelhança do Criador, que ele mesmo carrega. Use esse momento da disciplina para mostrar ao seu filho o poder redentivo e restaurador da graça de Cristo. Diga a ele que nosso Salvador sabe que somos pecadores, mas a boa notícia é que ele tem poder para perdoar pecados e transformar completamente a vida de qualquer pessoa, até mesmo de uma criança. O autor de Hebreus nos diz: “Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porém de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados” (Hb 12.11). Nosso Pai Celeste está pronto para causar intensa transformação na vida daqueles que o aceitam e tem total interesse em aliviar nosso sofrimento, pois já os levou sobre a cruz. Você (mãe ou pai) pode pedir ao Senhor palavras sábias para que que consiga equilibrar a exortação com o consolo do perdão que vem do Alto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">7. Infelizmente, encontramos em nossos dias, muitos profissionais da psicologia e pedagogia dizendo que não se pode forçar a criança a agir conforme sua identidade biológica e que se ela se sente feliz se comportando como alguém do sexo oposto é isso que importa. Não se deixe enganar por esses conceitos, pois eles não correspondem ao que diz a Bíblia, que é nossa principal fonte de autoridade. A felicidade não pode ser conquistada a partir de comportamentos pecaminosos, portanto, você não precisa se sentir culpada por corrigir e educar seu filho ou orientá-lo a que haja de acordo com as Escrituras. Nossa tarefa é cumprir o que disse Paulo aos Efésios: “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4). Mesmo porque, o que vai mesmo lhes garantir paz e alegria, será realizar a vontade de Deus revelada em sua Palavra.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembre-se: seu filho ainda está em formação, portanto, há tempo para que essas dificuldades sejam superadas. Deus não nos deixa sós enquanto realizamos seus propósitos e ele ainda disponibiliza os recursos necessários para a solução dos nossos problemas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Busque ajuda. Procure o seu pastor ou um conselheiro cristão em quem você confia e, se achar necessário, peça indicação de algum profissional para lhe auxiliar nesse processo.<o:p></o:p></span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9z2wrumyuj17K-aQyUoGIaK28P4S0ItQF2-kz_gjmpVDn4pbObhtqCFKhOdQw1QLJP57G-V33Vb5prJX5lQwjgW1Tnn9PdLn9f6oGPysubn5NDOTmp9JfNEdu84w17WY9G2cvgw/s1600/menino+menina.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"> </a><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Jamais se esqueça de que Deus é soberano sobre todas as coisas. Ele conhece as lutas dos seus servos e está sempre pronto para atender ao seu clamor. Tenha sempre em sua mente e em seu coração que: “Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade”. (Sl 145.18)</span><o:p></o:p></div></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-59795078134338653282014-10-30T17:07:00.000-02:002021-03-14T20:17:18.026-03:00Não confunda socialismo com justiça social<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><b></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizhbqkA3XdN6UVBb4N_WYoH0p-r3g3fY-sLNY_PEAjqAh8FI8dbZnBWZR6P6T3pncJslMXiER7o-yHtUsJA5tR2DzS9egZhQgUFAOc9TtYbRQI5XMtZbg39c1kT5Un-ujfQVBx_w/s1600/socialismo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizhbqkA3XdN6UVBb4N_WYoH0p-r3g3fY-sLNY_PEAjqAh8FI8dbZnBWZR6P6T3pncJslMXiER7o-yHtUsJA5tR2DzS9egZhQgUFAOc9TtYbRQI5XMtZbg39c1kT5Un-ujfQVBx_w/s1600/socialismo.jpg" height="200" width="200" /></a></b></div><b><o:p></o:p></b><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">Essa semana tive a chance de me deparar com dois textos que circularam pelas redes sociais e me deixaram simplesmente chocada (se é que ainda é possível se chocar com alguma coisa que acontece no Brasil).<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">Um deles, publicado pelo portal Yahoo de notícias, traz o seguinte título: “Grupo enviado por Maduro ao Brasil dá aulas de socialismo ao MST”. <a href="https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/grupo-enviado-por-maduro-ao-brasil-da-aulas-de-163149226.html" target="_blank">(confira aqui)</a>. É isso mesmo. Estamos falando nesse caso, de um grupo enviado pelo atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que parece estar exportando <i>know-how</i> para integrantes do Movimento sem Terra aqui no Brasil. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">Diante de tal matéria, me fiz a seguinte pergunta: o que mais é preciso acontecer para que o nosso país acorde? Sinceramente, não sei. E o que aumenta o meu assombro diante de um fato como esse é pensar que os reais, os verdadeiros sem teto, sem comida, sem roupa, sem saúde, estão sendo literalmente usados para cavar sua própria cova! Faço minhas as palavras da conivente presidente Dilma: “é estarrecedor”! E essa não é uma questão de ser ou não a favor dos benefícios sociais. Haja vista a realidade de muitos conterrâneos nossos, para os quais fazer mais de uma refeição por dia é artigo de luxo. A questão é: é isso o que se chama de justiça social?<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">Somada a essa notícia, um artigo da colunista Aina Cruz, redatora do Brasil Post <a href="http://www.brasilpost.com.br/aina-cruz/haddad-e-a-logica-dos-privilegios_b_5827424.html" target="_blank">(confira aqui)</a>, também me causou um certo espanto. O texto, escrito em leve tom de ironia, parece querer esclarecer ao leitor que medidas adotadas pelo atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ao pintar a cidade com faixas vermelhas para ciclistas e brancas para ônibus são sinônimo de grandes passos em nome das classes menos favorecidas. Ela chega a dizer que, alguns paulistanos, que ela carinhosamente chama de “nossa elite”, “ficam extremamente chateados com o fato de demorarem no trânsito e acreditam que quem é pobre e não tem um carro, tem mais é que perder duas horas mesmo no trânsito dentro do ônibus. ‘Ah, eles já estão acostumados com isso! Moram lá longe! Deixa eles...!’. Defendem que a prefeitura deveria criar mais vias de acesso rápido para carros, como as marginais, por exemplo, e não desperdiçar o dinheiro público investindo num tipo de transporte que contemple todos os cidadãos da cidade.” (Não duvido que ela tenha ouvido isso de alguém, mas será que é justo colocar tais considerações na boca de todos os que ela chama de “nossa elite”?)<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">No meu entender, investimento em transporte público vai muito além do que pintar a cidade. Ou será que sou eu que estou confundindo as coisas? Será que sou só eu a constatar diariamente que os executivos da cidade continuam em seus carros horas a fio enquanto os mais carentes amargam as mesmas horas enfileirados em faixas de ônibus? O correto não seria possibilitar que todo tipo de profissional partilhasse o mesmo espaço e gastasse um tempo digno pra chegar ao seu trabalho? <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">Essas duas publicações me chocam por mostrarem o quão entorpecente pode ser esse discurso de esquerda, ou socialista, como queiram. A redatora que citei acima, chega a afirmar que a “elite” está inconformada “com o fato de outras pessoas se refestelarem assim, do nada, ocupando o seu espaço", afirma ela.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">Mas será que é isso mesmo? Será que ela tem razão? Esse é o pensamento da maioria? Ou será que levar uma vida decente, e colher o fruto do seu trabalho, se tornou um pecado a ser condenado e a “elite” deveria pagar caro por isso?<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">O que me deixa inconformada é saber que aqueles que dizem defender as classes menos favorecidas, parecem se contentar com essas supostas conquistas do povo. Enxergam estas pinceladas de tinta como um grande avanço! Como podem ignorar o fato de que muitos que hoje circulam livremente pelas ruas da cidade, em suas bicicletas e coletivos, sequer podem sonhar em provar de uma refeição num bom restaurante ou pagar com seu salário um ingresso para o teatro ou cinema! Comprar um livro, então, seria o cúmulo da ostentação! (Ah, se mais brasileiros consumissem livros, talvez nem estivesse escrevendo esse texto...) Ora, todas essas coisas não são boas, saudáveis, legítimas? <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">E o que dizer dos adolescentes, que receberam tanta atenção do referido prefeito, depois de protagonizarem os chamados “rolezinhos”, alguns inclusive, realizados nos shoppings mais caros da cidade? Vale lembrar que nunca houve qualquer impedimento em relação à entrada desses jovens por esses locais. Agora, a pergunta que se faz é: será mesmo que frequentar esses espaços é o suficiente? Eles só querem estar lá? Ou no fundo sonham um dia serem financeiramente preparados para adentrar uma daquelas lojas e realizar uma compra? Por que será que muitos desses jovens passaram a comprometer, por exemplo, sua própria saúde ao consumirem acessórios de aparelhos dentários falsos a fim de se parecerem mais com a chamada “elite”? Eles não deveriam ter garantido o acesso a um tratamento dentário de qualidade? Quantos já não perderam a vida em brigas fúteis? Quantos estão desperdiçando sua juventude consumindo drogas como se fossem um pedaço de chocolate comprado na vendinha da esquina? E o que dizer do aluguel de Iphones? Das camisetas falsificadas com estampas de grife? <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">Será que esse é o objetivo? Será mesmo que a solução é entregar aos nossos patrícios um mundo falso e maquiado, que seja, em teoria, suficiente para aplacar a NOSSA consciência social? (Afinal de contas, eles estão saindo de seus bairros carentes e circulando por aí...). A resposta, infelizmente, parece ser sim. E só há o que se lamentar, afinal, com o Brasil completamente falido em termos financeiros, até a <i>make up </i>vai ficar escassa.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">E isso me traz à mente o que disse Jesus, certa vez, a uma enorme multidão atenta, que o acompanhava: “Felizes são aqueles que têm fome e sede de justiça, pois serão fartos”. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">A verdade, ao que parece, é que alguns de nós se saciaram cedo demais. <o:p></o:p></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-71077746721860617422014-06-10T22:57:00.000-03:002021-03-14T20:17:18.419-03:00O problema do cisco e da trave...<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7aBJUaII5-BygqgJvLgIquKMbykZ_Pnm6Mo-orRf3FUZdjypAaVNSg8FDrbCcezYVpAUm3or8Bu3e8tmUsZWitEMFi3_OC0svYVzO17oOJSQFXkrMcLAq-TUa6m3foLahXryNWQ/s1600/inveja+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7aBJUaII5-BygqgJvLgIquKMbykZ_Pnm6Mo-orRf3FUZdjypAaVNSg8FDrbCcezYVpAUm3or8Bu3e8tmUsZWitEMFi3_OC0svYVzO17oOJSQFXkrMcLAq-TUa6m3foLahXryNWQ/s1600/inveja+1.jpg" height="122" width="320" /></a>De uns tempos pra cá, tenho notado entre alguns círculos cristãos uma ênfase diferente no que tange à pregação do Evangelho. </div><div style="text-align: justify;">Pra ser mais específica, o que está em voga hoje, pelo menos aqui no Brasil é uma preocupação com o papel da Igreja frente aos excluídos da sociedade, aos menos favorecidos, aos esquecidos pelas autoridades e ignorados pelo restante da população. De fato, tal problemática jamais pode deixar de estar em pauta entre aqueles que foram chamados para fazer parte da família de Deus por meio da morte de Cristo, já que como a própria Palavra diz, todos nós éramos filhos da ira e por natureza inimigos de Deus. E Paulo, aos irmãos de Éfeso ainda nos revela que na verdade, todos nós andávamos mortos em nossos delitos e pecados, éramos miseráveis, e totalmente indignos da presença de Deus.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Por conta dessa visão, ao termos nosso coração transformado pela ação do Espírito Santo, passamos a experimentar uma novidade de vida tal que toda a nossa sorte é mudada em virtude desse acontecimento, do novo nascimento. </div><div style="text-align: justify;">Isso não significa que todos os nossos problemas são sanados na conversão, mas representa uma mudança tal que nenhum tipo de adversidade, por mais dolorosa que seja, é capaz de nos tirar a alegria de uma nova esperança, agora implantada no coração. Aliás, esse é um ponto importante para esclarecer inclusive que, a cada um, Deus trata peculiarmente. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Digo isso porque, na tentativa de chamar a atenção dos cristãos frente à realidade hostil que nos rodeia, principalmente quando somos confrontados com um contexto de miséria e carestia, alguns irmãos tem chegado ao ponto de confundir bênçãos materiais com amor ao dinheiro.</div><div style="text-align: justify;">Buscando abrir os olhos para um problema que merece atenção, correm o risco de julgar dádivas e presentes que Deus oferece com prazer a seus filhos enxergando tais circunstâncias como fincar raízes neste mundo terreno. A pergunta que eu faço é: está correto pensar dessa maneira? Será que nossa fé é tão pequena a ponto de ignorarmos a mão bondosa e generosa do Senhor na vida de nossos irmãos? Não seria esse também um pecado, quando ao invés de nos alegrarmos com as bênçãos que Deus oferece a alguém olhamos tais benefícios como sendo apego a este mundo? Será que não estamos confundindo preocupação com um sentimento de inveja?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É bem verdade que existem várias passagens na Bíblia que nos mostram o quanto é difícil alguém servir a Deus sendo rico. O caso do jovem para o qual Jesus diz que deveria vender suas propriedades e distribui-las aos pobres revela, pela reação de tristeza do rapaz, que seu coração não estava liberto do amor ao seu dinheiro. Também Jesus mostra, logo em seguida, que seria mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus. Mas não podemos desconsiderar a intrigante pergunta dos discípulos em seguida: "Neste caso, quem pode ser salvo?" A essa questão, nosso Senhor Jesus dá a seguinte e maravilhosa resposta: “Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O que podemos entender de tudo isso é que muitas vezes, nós como igreja, somos omissos em socorrer e acolher o necessitado, mas, por outro lado, não devemos impor um jugo sobre outros irmãos que foram abençoados por Deus com riquezas, e que além de tudo, tem inclusive sustentado a obra de Cristo com seus bens. Aliás, Deus já me concedeu a oportunidade de conhecer pessoas tão abastadas, mas ao mesmo tempo dotadas de tamanho um desprendimento, que na mesma medida em que doavam de suas posses e talentos, Deus as recompensava ainda mais. Essas experiências independem do volume de bens que alguém possa acumular, afinal o apego ao dinheiro está atrelado à cobiça e não ao saldo na conta. Amar o dinheiro está errado. Se omitir da responsabilidade em acudir o órfão e a viúva também. Mas criticar aspectos da vida de um irmão que está usufruindo de seus bens sabendo que isso não se configura um pecado deliberado é, no mínimo, uma demonstração de um certo grau de inveja. Taí um pecado com o qual não gostamos de lidar e que dificilmente temos coragem de admitir. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Enfim, penso que essa deve ser uma luz a acender em nossas mentes, nos fazendo refletir sobre o modo como enxergamos nossa própria vida e a de nosso irmão. Não podemos jamais nos esquecer que o coração é desesperadamente corrupto e até mesmo quando estamos tentando praticar a santidade podemos ser pegos em sutilezas pecaminosas. A Escritura nos revela que é pelos frutos que conhecemos um verdadeiro servo de Deus, mas aqui neste caso, como seremos capazes de comprovar que um determinado irmão está amando o dinheiro simplesmente por desfrutá-lo? Só podemos apontar o erro quando este for comprovado e claro na Palavra, senão seremos os novos fariseus preocupados com o "cisco" sem notar a "trave"... </div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-85375832736024067132014-06-04T17:47:00.000-03:002021-03-14T21:09:45.659-03:00Cada coisa em seu lugar<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjo-l3hTPqhC3xV1_gqBELhyphenhyphenjnPKoGjU-CeXHjXmq8MEDfurin2SpgCEgKCuH8EhL-BeA1nC-SCvePhxUMd5a8LUPknXsWPUe5uh2cfGhJ-sNxY5tUtQSM4aGIREhW7e6hJClIDw/s480/Genesis-Chapter-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjo-l3hTPqhC3xV1_gqBELhyphenhyphenjnPKoGjU-CeXHjXmq8MEDfurin2SpgCEgKCuH8EhL-BeA1nC-SCvePhxUMd5a8LUPknXsWPUe5uh2cfGhJ-sNxY5tUtQSM4aGIREhW7e6hJClIDw/s320/Genesis-Chapter-1.jpg" width="320" /></a></div>Olá, caros leitores, </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sei que estou devendo um último post sobre o assunto anterior (O que Deus quer de mim?), mas resolvi dar uma pausa para publicar minhas anotações sobre o último sermão que meu marido, Rev. Fernando de Almeida, pregou em nossa igreja no domingo passado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ele trabalhou aspectos dos capítulos 1 a 3 de Gênesis e ressaltou questões que até então eu não havia me atentado. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Veja os tópicos:</div><div style="text-align: justify;"><br /><ol><li>"Para ser meu povo, você precisa entender sobre gênero, porque eu, o Senhor, criei o homem e depois a mulher. Eu os defini dessa forma e eles refletem a minha imagem!" ("Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou." - Gn 1.27). Interessante, não?!?! E verdadeiro.</li><li>Ao pedir que Adão dê nome aos animais e depois dê nome à Eva, ele está definindo quem está no comando da família. </li><li>Gênero é essencial pra ser povo de Deus. Não conseguir distinguir homem de mulher é destruir a imagem de Deus no ser humano! (Infelizmente, isso tem se tornado comum em nossos dias.) </li><li>Eva não foi testemunha das ordens de Deus. Isso significa que o que ela sabia quanto à árvore do conhecimento do bem e do mal, foi dito por Adão, seu marido. </li><li>A serpente, ao tentá-la, detecta uma falha de comunicação entre os dois: Eva diz que o fruto não poderia nem sequer ser tocado, algo que Deus não disse. ("E ela perguntou à mulher:“Foi isto mesmo que Deus disse:‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’?”". Gn 3.1).</li><li>Essa deixa é usada pela serpente para colocar Eva, não contra Deus, mas sim contra o seu marido ("Disse a serpente à mulher:“Certamente não morrerão! Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal”." 3.4,5). Ela estava contrariando o que Adão e o próprio Deus tinham dito. </li><li>A destruição da família, instituída por Deus, e representada por Adão e Eva, está no topo dos planos do inimigo. </li></ol></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em suma, Deus quer separar para si um povo que seja sua vitrine e isso passa por três pontos:</div><div style="text-align: justify;"><br /><ul><li>definição de gênero</li><li>constituição conjugal</li><li>definição de família (casamento e filhos!!!)</li></ul></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Somos a vitrine de Deus, nossa família é a amostra que está à vista para o mundo. O que acontece no mundo ao nosso redor, é na verdade, o reflexo do que ocorre na família. Nossa meta é sermos "esquisitos" aos olhos do mundo, um reflexo da imagem de Deus, lutando arduamente para viver e apresentar papéis bem definidos em nosso lar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como fazer isso? Empreendendo esforços para resgatar a imagem de Deus em nós, e isso só é possível quando Jesus Cristo, o responsável por trazer essa regeneração, é adorado e imitado em nosso lar. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O que posso dizer?</div><div style="text-align: justify;"><br /><ul><li>Ser vitrine para o mundo é uma grande responsabilidade, mas Deus não nos chamou para uma vida fácil.</li><li>A família é um lugar onde os papeis que competem a cada um, aqueles que Deus instituiu, são muito bem delimitados. O marido no comando, a mulher auxiliando e filhos obedecendo.</li></ul></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É por meio dessa dinâmica que Deus se revela, e nossa luta deve ser aplicá-la com toda veemência. Só dessa forma será possível revelar a verdadeira imagem de Deus. Sendo Jesus a imagem perfeita do Pai, nossa tarefa é imitá-lo em tudo.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Uau, que ele nos dê forças pra isso!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Amém!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> </div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-51610202697936435282014-04-26T15:00:00.000-03:002021-03-14T20:17:19.235-03:00Dona de casa, mãe, profissional... O que Deus quer de mim? (parte 2)<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFrsWD5UVpteQiwthpXHF0nO_nujbYEEzjihA6VNYOzDuGueaU4J_u4AyWQXJDiXXJxy37c7IcrVhu7UrIo8lRJhXECnfj97A3TX33GG2zjR1ptQA7tdtahsc9oDF3eE8kktU3yw/s1600/busy_mom-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFrsWD5UVpteQiwthpXHF0nO_nujbYEEzjihA6VNYOzDuGueaU4J_u4AyWQXJDiXXJxy37c7IcrVhu7UrIo8lRJhXECnfj97A3TX33GG2zjR1ptQA7tdtahsc9oDF3eE8kktU3yw/s1600/busy_mom-1.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No último post, <a href="http://coracaoemente.blogspot.com.br/2014/04/dona-de-casa-mae-ou-profissional-o-que.html" target="_blank">(clique aqui)</a> tratamos de mostrar a evolução do Movimento Feminista e sua influência no pensamento da sociedade de hoje, inclusive no meio cristão. Terminamos com a seguinte pergunta: “Mas afinal, porque os ideais do Movimento Feminista foram tão amplamente aceitos e absorvidos até mesmo por mulheres que amam a Deus e sua Palavra?”</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pois bem, podemos responder essa questão sob a seguinte perspectiva:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 46.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><div style="text-align: justify;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1.<span style="font-size: 7pt;"> </span><!--[endif]-->O Movimento Feminista surgiu com um objetivo legítimo: contrapor-se ao que conhecemos por machismo. O machismo nada mais é do que uma deturpação do modelo de liderança masculina criado pelo próprio Deus. Em outras palavras, esse desvirtuamento do que Deus planejou como papel a ser desempenhado pelo homem, fez com que seu olhar sobre o valor e importância da mulher ficasse contaminado por suas aspirações pecaminosas. Como resultado, por muitos e muitos anos, até mesmo dentro da cultura judaica, a mulher foi considerada um ser inferior, de somenos importância, deixando de ser valorizada em suas características e capacidades. Sob essa ótica corrompida, muitos de seus direitos e reconhecimento foram ceifados, ela passou a ser de certa forma subjugada, sendo muitas vezes tratada com austeridade por seu marido. Olhando por esse ângulo, é possível notar o quanto o machismo adulterou o que Deus havia instituído, disponibilizando então ferramentas que foram utilizadas pelo Movimento Feminista. A publicação de um texto intitulado: “Vindicação dos Direitos da Mulher”, publicado na primeira metade do século XVIII, é uma prova disso.</span></div></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 46.35pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diante de tal perspectiva, podemos pensar que tais reivindicações tiveram um motivo justo e não é de se estranhar o quanto essa nova visão foi difundida e amplamente abraçada por mulheres do mundo inteiro. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 46.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><div style="text-align: justify;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2.<span style="font-size: 7pt;"> </span><!--[endif]-->Mas há uma outra razão que explica a grande adesão ao Movimento Feminista. A verdade é que e</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; text-indent: 37.7952766418457px;">le toca num dos ídolos do coração da mulher, que é o seu desejo de governo! Há no nosso coração feminino (sensível, delicado... rs...) uma marca da Queda, um impulso que nos faz aspirar por comando. O problema é que nós não fomos criadas para isso, Deus nos cria para ser auxiliadoras e não chefes. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Embora a luta desse movimento tenha sido pelo resgate do valor que o próprio Deus conferiu à mulher, e podemos estar certas desse valor que é nítido em diversos textos da Palavra (Confira: Gn 2.18; Ex 20.12; Ef 6.2; Pv 1.8), o feminismo caminhou alijado das Escrituras e pendeu a um outro extremo. Na tentativa de trazer de volta a importância do papel da mulher tal visão também foi deturpada, gerando uma total inversão de papéis. Agora, a mulher não é vista como inferior, mas também não anda em paralelo ao homem, ela assume a liderança, crendo que (como vimos no post anterior) não deve se submeter aos comandos de seu marido. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; text-indent: 37.7952766418457px;">É verdade que olhar pra nós mesmas dessa maneira pode ser muito doloroso, mas jamais devemos nos esquecer que a luta contra o pecado é doída e não podemos sucumbir a ela</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-indent: 1cm;">. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; text-indent: 1cm;">Voltemos ao texto de Gn 3.16. Observamos que Deus profere ali um sentença como resposta ao pecado cometido por Eva. Olhamos esse texto sempre de forma negativa, principalmente quando nos deparamos com a expressão: “seu desejo será para o seu marido, e ele te governará”. Mas é preciso encarar essa frase com mais cuidado. Se pararmos para analisar a atitude de Eva, vamos perceber que ela tomou a iniciativa de comer do fruto da árvore que Deus havia ordenado que não fosse consumido. Ela passou ao posto de liderança, não consultou seu marido antes de tomar essa decisão, agiu por conta própria, vislumbrada pela possibilidade de ser conhecedora do bem e do mal. E todas nós sabemos qual foi a consequência de tal atitude.</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-indent: 1cm;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando Deus então profere essa sentença a Eva, suas motivações, embora passem por sua ira e justiça, são também baseados em seu amor infinito. O “castigo” ali proferido, na verdade deixa transparecer esse amor, pois sua intenção é restaurar aquilo que ele mesmo criou. Ao pronunciar aquelas palavras podemos notar o quanto Deus mostra seu cuidado para com Eva, ao resguardá-la de seu desejo por domínio, ensinando-a a confiar ao seu marido a liderança de seu lar.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Você já havia analisado o texto de Gênesis 3 sob esta ótica? Com essa visão, deveríamos ainda mais glorificar a Deus por fazer tudo de forma tão perfeita, dispondo as coisas em seus devidos lugares, mostrando que homens e mulheres são valorosos aos olhos do Senhor, cada um à sua maneira.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No próximo post, vamos tratar com mais detalhes as consequências do Feminismo no cotidiano, e como Deus e sua Palavra nos exortam a resgatar os planos que ele mesmo traçou para nós. Aguarde!</span></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-52790500742983861292014-04-25T10:37:00.000-03:002021-03-17T23:39:55.968-03:00Dona de casa, mãe, profissional... o que Deus quer de mim? (parte 1)<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjns0g_awqIFKd99754RjdzThNNFmopO9gciODv6ZcCqMoIFCGvsh5H61ffTNfz3C5zY9O4JDVsVl35pYtYw1k6l6KXrqX5Mwo2ZagnPyK_xJHtVg9cm3QMqiCn_kPwfpr9qf_lng/s1600/work_at_home_moms.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjns0g_awqIFKd99754RjdzThNNFmopO9gciODv6ZcCqMoIFCGvsh5H61ffTNfz3C5zY9O4JDVsVl35pYtYw1k6l6KXrqX5Mwo2ZagnPyK_xJHtVg9cm3QMqiCn_kPwfpr9qf_lng/s1600/work_at_home_moms.png" height="146" width="200" /></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Antes de iniciarmos nossa reflexão, é preciso que tomemos algumas atitudes importantes:</span><br /><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Primeiro, temos de admitir que esse é um assunto um tanto complexo, polêmico, e que tem gerado muitas dúvidas e equívocos em nossos dias. Por isso, para tratarmos da questão com muita cautela e seriedade é fundamental que comecemos nos colocando diante de Deus em atitude de oração. Peça a Deus que seja ele o real mensageiro deste estudo, usando apenas um vaso de barro para a explanação de sua Palavra. Rogue a ele para que sua voz seja reconhecida enquanto investiga esse tema. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Em segundo lugar, é imprescindível uma postura de total e sincera humildade. Todos nós já temos ideias pré-concebidas, opiniões, sobre o assunto em questão. Por isso, após orar ao Senhor, tente despojar-se de todas as suas concepções, seus pressupostos pessoais a fim de que seja possível ser moldada conforme a Palavra de Deus. Devemos estar dispostas a talvez derrubar alguns pilares sobre os quais nos alicerçamos, pois muitos deles podem ser enganosos e mundanos. Nossa postura diante das Escrituras deve nos levar a um constrangimento tal que sejamos capazes de jogar por terra os ídolos do nosso coração! </span><br /><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Devemos tentar responder as seguintes perguntas:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- É pecado a mulher cristã trabalhar fora de casa?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- É errado a mulher querer ter uma carreira?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- À luz da Bíblia, é errado que a mulher queira estudar, se formar e buscar conhecimento?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 64.35pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mulher trabalha fora: de onde veio essa ideia?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Muitas mulheres, ainda que de forma equivocada, lançam mão do texto de Provérbios 31 pra dizer que a Bíblia autoriza a mulher a exercer uma profissão fora de seu lar. Não quero dizer com isso que ela desautoriza, mas primeiro é preciso analisar o argumento que tem esse texto como respaldo.</span><br /><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-indent: 1cm;">É verdade ser possível encontrar alguns indícios de que aquela mulher descrita pelo Rei Lemuel, a chamada “mulher virtuosa”, possuía dupla jornada, exercendo atividades que ultrapassavam a esfera de seu lar.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Veja os seguintes versos: “Como os navios mercantes, ela traz de longe as suas provisões.” (v. 14); “Ela avalia um campo e o compra; com o que ganha planta uma vinha”. (v. 16); “Administra bem o seu comércio lucrativo, e a sua lâmpada fica acesa durante a noite”. (v. 18).</span><br /><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora os versículos destacados nos deem margem para pensar que a mulher virtuosa trabalha dentro e fora de sua casa, não podemos jamais nos esquecer do contexto em que essa situação se dava. Ler o texto sem a preocupação de contextualizá-lo pode nos levar ao risco de interpretá-lo erroneamente. </span><br /><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ao analisarmos Provérbios 31.10-31, devemos levar em conta as características do modelo econômico da época em que o livro foi escrito. O que predominava no período era a economia de subsistência, ou seja, o sustento da família provinha do próprio lar. Cada núcleo familiar tinha domínio sobre uma porção de terra, a qual era utilizada para semear, criar animais, e assim suprir as necessidades da casa. Os filhos, na medida em que iam crescendo, também participavam de tais atividades. Os meninos, como os filhos de Jacó, ou os filhos de Jessé, muitas vezes acompanhavam seu pai cuidando dos rebanhos e realizando trabalhos mais pesado. Já as filhas eram educadas para realizar atividades e tarefas domésticas, cuidar do preparo de alimentos, confecção de roupas, e outros detalhes que cabiam à mulher. Enfim, homens e mulheres exerciam funções diferentes, visando o bem comum de seu lar. Diante disso, é errôneo afirmar que o texto de Provérbios 31 nos dá margem para defender o trabalho da mulher fora do âmbito familiar, já que ela jamais abria mão de sua responsabilidades como esposa e mãe, tão evidentes na passagem.</span><br /><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas afinal, de onde vem essa ideia? Quando foi que as mulheres começaram a deixar suas tarefas domésticas e a se inserir no mercado de trabalho?</span><br /><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não há como discorrer sobre essa questão sem falar sobre o Movimento Feminista. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vejamos como se deu a evolução do movimento:</span></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 64.35pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br /><ul><li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-indent: 1cm;">As primeiras concepções do Movimento Feminista surgem logo após à Revolução Francesa, quando em 1848 acontece a Convenção dos Direitos da Mulher na cidade de Nova York.</span></li><li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-indent: 1cm;">Depois, com a Revolução Industrial no século XVIII e a presença de muitas mulheres e inclusive crianças, em postos de trabalho iguais aos dos homens, o movimento ganha força.</span></li><li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-indent: 1cm;">Um outro fator de influência foi a proposta de luta de classes do marxismo. Essa visão contribuiu para fomentar a ideia de que a mulher deveria ser livre da “opressão” de seu marido, já que esse modelo de relação familiar, no qual o homem é o provedor e líder, passou a ser visto como nocivo às liberdades individuais.</span></li><li><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-indent: 1cm;">Já no século XX, com força total, as ideias do Movimento Feminista passam a compor o pensamento da sociedade contemporânea, alimentando ainda mais a visão de que a mulher não precisa e nem deve depender do homem para alcançar seus objetivos. Sua luta passa a ser pela defesa de seus direitos às últimas consequências, buscando uma suposta liberdade e independência, e tentando ocupar postos até então de predomínio masculino.</span></li></ul><!--[if !supportLists]--></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Enfim, todos esses elementos levaram muitas mulheres a mudar o modo de enxergar sua própria vida. Elas passaram a olhar com desprezo seu papel de esposa, dona de casa e mãe. Sua visão sobre o homem se tornou distorcida. Agora, ele não é mais visto como o cabeça, o líder de seu lar, e sim como um igual, ou alguém indigno da submissão de sua esposa. Essa nova perspectiva casou um impacto profundo no que tange ao papel da mulher, tornando a busca por uma profissão sua fonte de realização e uma forma de alcançar destaque na sociedade.</span><br /><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Agora, vamos refletir um pouco. Diante de todos esses aspectos será que não há algo errado? Será que somos capazes de notar o quanto eles estão distantes dos preceitos bíblicos que Deus deixou para nós, mulheres cristãs? Será que tal ponto de vista tem nos levado a honrar a Palavra e validar seus ensinamentos em nosso cotidiano? </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas afinal, porque os ideais do Movimento Feminista foram tão amplamente aceitos e absorvidos até mesmo por mulheres que amam a Deus e sua Palavra?</span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Podemos responder a essa pergunta e existe uma explicação para isso. Não perca o próximo post!</span></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-46014699060871174962013-09-26T10:32:00.003-03:002021-03-14T21:26:26.675-03:00Pra ser mãe tem que entender de engenharia?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVMmYZY3ot8S9sarrTfKSsP4k1YkSINnOrXBvz2kZb7vMCBO8bG44z_-n3HipX7msOnq34LxJDze1QuHVy3h6IejuP2U2DZglaQY7QNv2poiVwIfq5bN4mUepUO90G6P13yMSFeA/s1000/imagem-destacada-dia-da-mulher.png" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1000" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVMmYZY3ot8S9sarrTfKSsP4k1YkSINnOrXBvz2kZb7vMCBO8bG44z_-n3HipX7msOnq34LxJDze1QuHVy3h6IejuP2U2DZglaQY7QNv2poiVwIfq5bN4mUepUO90G6P13yMSFeA/w320-h192/imagem-destacada-dia-da-mulher.png" width="320" /></a></div><span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Quando se vê um
alto e suntuoso edifício, construído com elegantes materiais e apresentando um
padrão estético exuberante, linhas simétricas, além da otimização de espaços e
funcionalidade, não há como ignorar a mente inteligente por trás de tal feito. Serão
muitas as atividades a se realizarem entre aquelas paredes. Ali está um teto,
um abrigo, um refúgio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Para se chegar
a esse resultado, um sem número de tarefas foram empreendidas. Desde a análise
do terreno até a decisão sobre o tipo de vidro que seria utilizado nas janelas.
Mas há uma fase da construção que é simplesmente crucial pra que toneladas e
mais toneladas de material de construção não desmoronem por alguma circunstância.
O segredo, é claro, é o alicerce. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Um edifício com
muitos andares, que vá abrigar diferentes atividades, necessita de uma fundação
profunda e segura, de estruturas firmes, de fixação inabalável. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Pensando sobre
isso, não pude deixar de fazer uma analogia a um outro tipo de edificação: a
formação de um ser humano.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Educar nada
mais é do que edificar, construir, pavimentar. É fornecer ao filho o material
necessário pra que ele mesmo se torne um belo e sólido edifício, e seja
relevante, útil, cumprindo o objetivo para o qual foi preparado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Olhando pra
nossa geração e percebendo o distanciamento de um ideal de comportamento que
muitos de nós já sonhamos um dia, na verdade estamos observando o que fica à
mostra numa edificação. Enquanto criticamos essa geração por seus valores
deturpados, nos esquecemos de que há uma fundação por trás de cada “construção”, que não se pode ignorar! Aquilo que enxergamos, o resultado final dessa
construção, é diretamente proporcional ao alicerce que a sustenta.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Como isso é
sério! </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Quando nós pais, não
preparamos bem o terreno, não aprofundamos as bases, não providenciamos bem as
amarras e não usamos material de boa qualidade, isso vai condicionar o tipo de
sociedade que veremos construída amanhã! Quando eu deixo a preparação desse terreno nas mãos de alguém que não tem o mesmo interesse naquele edifício, estou correndo o risco de ver meu pequeno prédio se desmoronar no
futuro, e muitos que ali se abrigariam, se refugiariam, irão desabar juntamente
com ele.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Uma vez, Deus
disse a Moisés que, para que seus filhos fossem bem educados e conhecessem os
objetivos divinos para suas vidas, seria preciso um empreendimento dioturno.
Moisés teria que instruir seus filhos ao se levantarem, ao se deitarem, ao
andarem pelo caminho, escrevendo seus ensinamentos nos batentes das portas,
inculcando em suas mentes aquilo que seria necessário para firmar aquela
sociedade. Eles deveriam se tornar uma nação relevante e portadora dos padrões
de Deus para todo o mundo!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Claro que os homens, os pais, também são responsáveis pela instrução de seus filhos, são os chefes de seus lares, mas sabemos que sua
primeira obrigação está no sustento à sua família. Então eles precisam sair de
casa, vão estar ocupados durante todo o dia, seu tempo com os filhos, embora muito precioso, será mais reduzido.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Enquanto isso,
nós mães, como boas engenheiras, precisamos estar cientes de que as bases sobre
as quais nossos filhos serão edificados devem ser sólidas, meticulosamente bem
construídas. Não foi à toa que Deus conferiu à família, em especial às mães, a tarefa de trabalhar nesse solo ainda em processo de preparação para o futuro. Cristo precisa ocupar o alicerce desse edifício e não há como isso se tornar realidade se nossos filhos não forem o tempo todo expostos ao seu caráter.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span face="Trebuchet MS, sans-serif" style="font-size: large;">Será que estamos suficientemente
conscientes dessa responsabilidade?</span><span face="'Trebuchet MS', sans-serif" style="font-size: large; text-indent: 1cm;"> </span></div>
Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-70962260563545458422013-09-20T09:19:00.000-03:002021-03-14T20:17:20.021-03:00Operação Miqueias<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"></span></div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1bkt8200FRdO8ww8Hr35RUwZ1AIGc88gwbX5OssSO5587xBABu_sZP4-Nm9tKSWZvC5bAkX5bVsjmWmo8SFndYTTq_tbRt2g3N3IsNPsTQNBa_kid6-nVNjz3rjkbmj3vGlEJHg/s1600/parafuso.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1bkt8200FRdO8ww8Hr35RUwZ1AIGc88gwbX5OssSO5587xBABu_sZP4-Nm9tKSWZvC5bAkX5bVsjmWmo8SFndYTTq_tbRt2g3N3IsNPsTQNBa_kid6-nVNjz3rjkbmj3vGlEJHg/s320/parafuso.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large; text-indent: 1cm;"> Esse é o nome da operação realizada pela polícia federal brasileira para investigar quadrilhas de colarinho branco e farda preta acusados de lavagem de dinheiro e, pasme se puder, má gestão do bem público.</span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"> Os números são assustadores: 75 mandados de busca, 22 prisões temporárias envolvendo 11 estados (chocante), saques totalizando 300 milhões de reais em menos de 2 anos. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"> Claro que não há novidade: congressistas corruptos mancomunados com policiais oportunistas sempre dá nisso, e infelizmente, nós brasileiros, já não nos espantamos tanto assim. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"> Uma coisa, porém, apesar dessa sujeira corriqueira toda, me chamou a atenção. O jornalista Alexandre Garcia, em seu editorial apresentado no Bom Dia Brasil (20/09/13), fez questão de destacar o nome dado a essa investigação: “Operação Miqueias”. Ele não se esquivou de explicar o porquê desse nome ter sido escolhido, e qual não foi minha surpresa ao saber que o motivo tinha a ver com denúncias datadas há mais de 2500 anos. Se você pensou que isso tem algo a ver com a Bíblia, acertou. O nome foi escolhido por causa do profeta Miqueias, um homem convocado pelo próprio Deus justamente para trazer à tona as vergonhosas ações dos governantes de sua época. </span><br /><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"> Algumas constatações gritam diante do quadro: </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 46.35pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">1. <!--[endif]-->A corrupção é intrínseca ao ser humano.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 46.35pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">2. Só é possível combatê-la na presença de absolutos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 46.35pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">3. <!--[endif]-->A verdade só tem uma fonte: Deus.</span><br /><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"> Sim. O relativismo espanou. A pós-modernidade está com seus dias contados. O discurso politicamente correto de que todos os seres vivos são iguais está sucumbindo ao inconformismo de ver seres humanos serem tratados como gado. Vide estações de trem, seca no sertão, 60 municípios de um mesmo estado sem maternidade. O Brasil abraçou com tanta força essa cosmovisão mundana e promiscua de que cada um tem a sua própria verdade que braços e pernas se fraturaram, tendões se romperam.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"> Mais uma vez a voz que clama em meio ao árido deserto diz: “a verdade vos libertará”. Só é preciso encontrá-la. Uma pista? “Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.</span></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-29162045522891194702013-09-16T21:33:00.000-03:002021-03-14T20:17:20.414-03:00Qual é o seu chamado?<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 1cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmrOTPdCg2Br2QKm029IK2qwMxFCdLUHFsBljrCHgpMED_IsHj1It8I6qz5dI02f8AaQlNzndHBfbI8EhZBL4l6SZYMEIpbybFbS4dK8KgalcSTRfzvfoF6DhcxMCMRKDi8KMRWw/s1600/mulher+olha+ceu.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmrOTPdCg2Br2QKm029IK2qwMxFCdLUHFsBljrCHgpMED_IsHj1It8I6qz5dI02f8AaQlNzndHBfbI8EhZBL4l6SZYMEIpbybFbS4dK8KgalcSTRfzvfoF6DhcxMCMRKDi8KMRWw/s1600/mulher+olha+ceu.jpg" /></a><span style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: large; text-indent: 1cm;"> Devo dizer que tenho me impressionado muito com o número de mulheres que tem esquecido ou simplesmente ignorado qual é o seu real chamado como servas de Deus.</span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">A filosofia pós-moderna, que legitima o fato de cada um ter sua própria verdade e portanto todos estariam isentos de julgamento por suas escolhas, é uma falácia que tem permeando a mentalidade de muitas mulheres cristãs.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Não é pequeno o número de mulheres em nossas igrejas que, vislumbradas pelo status de se realizarem como intelectuais ou profissionais bem sucedidas, tem mirado com olhos diminutos o papel de esposas, mães e gestoras de seus lares.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">A pergunta que me vem à mente é: por que tantas mulheres em nossos dias têm crido na mentira de que para serem reconhecidas, para se sentirem importantes, devem estar inseridas no mercado de trabalho ou dedicarem boa parte de seu tempo ao meio acadêmico?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Não há nada de errado em buscar conhecimento. Muito pelo contrário, a carreira cristã requer de nós avidez pelo saber, pelo entendimento das verdades que provém de Deus, e por vezes podemos enriquecer nosso relacionamento com ele observando suas características manifestas através das mais variadas expressões culturais, da filosofia, da ciência, das artes. Além disso, não há nada de pecaminoso em servir a Deus profissionalmente, já que ele dotou a mulher com as mesmas capacidades intelectuais que o homem e, portanto, ela está totalmente habilitada para desenvolver essa área.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">A grande questão é que nossa sociedade nos tem bombardeado com a ideia de que cuidar da casa e da família, garantido pessoalmente a educação dos nossos filhos é algo desprezível e que não requer nenhum esforço intelectual! Essa é uma outra grande mentira a qual nós mulheres temos sido expostas e que muitas vezes temos dificuldade em resistir.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Um dos principais fatores que reforçam esse pensamento tem a ver com o fato de que nossa sociedade vive um feminismo extremado. Somos fruto de uma geração que vem sendo ensinada a olhar com olhos críticos e distorcidos uma tarefa que o próprio Deus considera nobre e digna. É triste perceber que há um anseio no coração de muitas mulheres por assumir um papel que não lhes cabe, de não aceitar qual é o seu real chamado. A verdade é que o reconhecimento social e a elevação da autoestima que isso proporciona concorrem com a suposta simplicidade da vida comum do lar.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Ocorre que a “vida comum” do lar não é algo simples como se julga. Afinal, é preciso conviver intensivamente com outras pessoas, distintas em seu temperamento, gostos pessoais, humor, sensibilidade e que carregam um mundo particular. Essa convivência exige idoneidade, estratégias, habilidades que, se bem trabalhadas, tornam esse ambiente familiar um rico universo.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Então vem um questionamento: será que realmente temos a dimensão do que seja formar um ser humano? </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Formar um ser-humano não é simplesmente amamentar, providenciar as refeições, levar e buscar na escola e ajudar na lição de casa! Formar um ser humano é ter a consciência de que aquele bebê que o próprio Deus confiou às suas mãos não é simplesmente uma criança que possui somente necessidades físicas e intelectuais. Aquele serzinho, que também é dotado de espírito, pertence única e exclusivamente a Deus, pois ele é quem é o Autor da Vida e foi ele pessoalmente quem confiou esse filho a você! Aquela criança que saiu do seu ventre não é sua criança, mas é a criança de Deus e você vai precisar prestas contas dela ao Autor da vida dela!</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">O próprio Deus nos dá o privilégio de sermos não só testemunhas como também partícipes do desenvolvimento de um ser humano, um indivíduo completo em todas as suas peculiaridades, alguém impar, absolutamente distinto de qualquer outra pessoa no planeta! Só posso pensar no quão enriquecedora e desafiadora é essa experiência! Por que será então que, nós mulheres, vivemos a todo momento tentando abrir mão de tal privilégio em nome de um desejo muitas vezes egoísta e insípido de receber glórias exclusivamente humanas? Ou não seria nossa falta de fé a qual chamamos de “ajuda nas despesas” a justificativa pra deixarmos nossos filhos aos cuidados de terceiros enquanto estamos cuidando dos interesses de terceiros em detrimento de nossa própria família? Parece que não nos damos conta dos riscos aos quais expomos nosso filhos! Não percebemos o quanto perdemos de diariamente confrontá-los com o evangelho, além disso, comprometemos a saúde do nosso relacionamento conjugal, e vivemos às cegas sem pensar que podemos colher consequências eternas!</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Uma das coisas que sempre me vem à mente quando me sinto tentada a dar continuidade aos meus estudos, por exemplo, mesmo sabendo que tenho três filhas pequenas, que foram confiadas por Deus a mim, é a seguinte: </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">No dia em que eu me apresentar diante do meu Deus, o que será que ele vai me perguntar:</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Por que não você não fez uma pós-graduação naquela oportunidade?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Por que você não “administrou” melhor seu tempo para fazer aquele curso que você tinha condições de pagar?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Por que você não aceitou aquela proposta de emprego? Você estaria livre nos finais de semana e isso aumentaria a renda da família!</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Não. Tenho certeza que essas não vão ser as perguntas de Deus. Quando eu chegar ao céu e estiver diante dele, sei que ele vai me perguntar: </span></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Filha, o que foi que você fez com os filhos que eu te dei?</span></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-4367640512676391832013-09-12T09:21:00.000-03:002021-03-14T20:17:20.806-03:00Por que me sinto tão cansada? (Parte 2)<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSRo8GWwq5Y1-3pncNiUj_RRhxiCzS8o8GHRGL4aqEr4TsQgvmmqr2Vy8L14qApSsU9SsfyOqJj5XJDF4OmzhjeOHgsnxgcd5hUBFBwl9EwA0mdAwYr6FTWT1qgmsIULlaPeCZ_g/s1600/lendo+a+biblia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSRo8GWwq5Y1-3pncNiUj_RRhxiCzS8o8GHRGL4aqEr4TsQgvmmqr2Vy8L14qApSsU9SsfyOqJj5XJDF4OmzhjeOHgsnxgcd5hUBFBwl9EwA0mdAwYr6FTWT1qgmsIULlaPeCZ_g/s200/lendo+a+biblia.jpg" width="200" /></a><br /><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">“Por que me sinto tão cansada?” não é uma pergunta tão simples de se responder. Para encontrar a resposta é preciso descobrir o que fazemos para aliviar nosso cansaço. Geralmente, a exaustão não é somente física, mas muitas vezes espiritual. Isso porque nós nunca podemos falar de seres humano como sendo entidades meramente físicas. Todo ser humano é essencialmente composto por corpo e espírito. Foi o próprio Deus quem nos fez dessa forma, ele compartilhou do seu Espírito quando soprou nas narinas de Adão e o tornou “alma vivente”. Que extraordinário pensar que o próprio Deus, com suas mãos e doando do seu próprio ser formou cada uma de nós!</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><br /></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Por essa razão precisamos pensar que diante das nossas demandas diárias, para as quais precisamos estar fisicamente preparadas e bem alimentadas, jamais podemos abrir mão daquilo que alimenta nosso espírito! Assim como a oração é a “respiração” do cristão </span><span style="font-size: 13.5pt;"><a href="http://coracaoemente.blogspot.com.br/2013/08/por-que-me-sinto-tao-cansada-parte-1.html"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">(veja post anterior)</span></a></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">e sem ar nós não podemos sobreviver, a leitura da Palavra, das Escrituras Sagradas, é uma das mais poderosas ferramentas que o próprio Deus nos disponibiliza para garantir nosso vigor espiritual. </span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><br /></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Em certa ocasião, Deus chamou a atenção do povo de Israel por meio do profeta Isaías sobre um desânimo que imperava nos corações daquelas pessoas. Sua pergunta foi: ‘Por que você reclama, ó Jacó, e por que se queixa, ó Israel: "O Senhor não se interessa pela minha situação; o meu Deus não considera a minha causa"?’</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">A resposta de Deus foi imediata: “Será que você não sabe? Nunca ouviu falar? O Senhor é o Deus eterno, o Criador de toda a terra. Ele não se cansa nem fica exausto, sua sabedoria é insondável.<span class="apple-converted-space"> </span>Ele fortalece ao cansado e dá grande vigor ao que está sem forças. Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.” (Is 40.28-31)</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><br /></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">O próprio Deus nos garante vigor e isso é absolutamente possível quando trazemos à memória aquilo que pode nos dar esperança. E como é que fazemos isso? A resposta é simples: lendo a Palavra deixada por esse mesmo Deus.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Se nós não gastamos tempo lendo a Bíblia, se não nos interessamos em ouvir o que o nosso Deus, aquele que nos criou e que formou cada célula do nosso ser, e que sabe exatamente quais são as nossas necessidades físicas e espirituais, jamais vamos ter a vivacidade necessária para os muitos embates do nosso cotidiano. </span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><br /></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Não é preciso uma rotina exaustiva e cronometrada para que nosso vigor espiritual esteja comprometido. Vejo muitas mulheres que não trabalham fora, possuem horários flexíveis, mas que em seu dia a dia sentem-se esgotadas e tomadas pelo desânimo. Não encontram prazer em suas tarefas domésticas, sentem-se oprimidas por suas responsabilidades como donas de casa e educadoras de seus filhos e veem sua vida com olhos negativos e pesarosos. É simplesmente impossível sentir alegria e bom ânimo sem o alimento que Deus nos oferece em sua Palavra. </span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Além disso, se nós não nos alimentamos corretamente com o conhecimento da vontade de Deus para nossa vida, como vamos ter palavras de encorajamento para nosso marido? Como vamos alimentar espiritualmente nossos filhos? Como vamos ser sábias em aconselhar, consolar e auxiliar nossas irmãs, amigas, vizinhas? Se não estivermos bem alimentadas, como vamos oferecer alimento a quem está à nossa volta? Como vamos dar daquilo que não temos?</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><br /></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Não podemos jamais nos esquecer que se por um homem entrou a morte, a corrupção dos nosso corpo físico, também por um homem veio a Ressurreição. Paulo, ao exortar seus irmãos coríntios diz: “Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados”. (1Co 15.21)</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><br /></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Cristo, por meio de sua morte, nos dá vida! Portanto, jamais podemos ignorar ou deixar de dar a devida importância à leitura das palavras vivificantes que ele mesmo nos deixou, registradas em sua Palavra. Devemos entender que por mais agitada e cheia de compromissos que seja a nossa vida, por mais atarefado que seja o nosso dia a dia, é crucial à nossa sobrevivência o alimento que somente a Bíblia pode nos fornecer. Não podemos arranjar desculpas para nossa negligência com a leitura da Palavra de Deus, pois não existem justificativas para nossas murmurações e desânimo!</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><br /></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Precisamos ter sempre em mente que: “De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo." (2Co 4.8-10)</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><br /></div><div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 18.9pt;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;">Como é possível viver dessa forma sem lutar com diligência contra o que nos impede de buscar a Palavra de Deus diariamente? Lute, e experimente o renovar de suas forças, porque quem nos sustém é aquele que nunca se cansa e nem se fatiga.</span><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div><br /><div class="MsoNormal"><br /></div></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-61915896014853770192013-08-26T22:42:00.000-03:002021-03-14T20:17:21.197-03:00Por que me sinto tão cansada? (Parte 1)<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkIbkAXiz6qOUX2ZrWh6C2c2_GiA50JQN_Nwig0q0jI4b5Rhq0IZSmCA6EcCerPgl5EMnv305rMnYEnDr2QkVfJXR-txK4J-T3jgOPViviIuhxKz1bohAh3rB7xRdjZRSTYAkqnA/s1600/mulher+cansada.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkIbkAXiz6qOUX2ZrWh6C2c2_GiA50JQN_Nwig0q0jI4b5Rhq0IZSmCA6EcCerPgl5EMnv305rMnYEnDr2QkVfJXR-txK4J-T3jgOPViviIuhxKz1bohAh3rB7xRdjZRSTYAkqnA/s1600/mulher+cansada.jpg" /></a><br /><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large; text-indent: 1cm;">No universo feminino, a palavra “multitarefas” parece fazer todo sentido. Não há como ignorar o volume de atividades que competem a uma mulher, ainda mais quando se é dona de casa, casada e mãe. Listar esses diversos afazeres durante um único dia, pasme: o resultado pode ser assustador. Uma mulher é capaz de realizar centenas de tarefas diárias, que só se encerram, não porque elas acabam, e sim porque o organismo já começa a dar sinais de que está na hora de recarregar as baterias. Embora a realização de todas essas competências seja motivo de orgulho e traga dignidade à mulher, na prática, se elas não vierem acompanhadas pelas motivações corretas, não vão passar de canseira e enfado.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large; text-indent: 1cm;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Além de todas as responsabilidades que nos cabem, ainda passamos o dia tentando digerir os nossos problemas. Circunstâncias que envolvem o relacionamento conjugal, a educação dos filhos, alguma enfermidade, situações absolutamente triviais a qualquer ser humano, mas que podem contribuir para um estado de tamanho desconforto e exaustão a ponto de alterar até o modo como enxergamos a vida. Salomão disse uma vez: “<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1833742487981666203" name="RichViewCheckpoint0"></a><span style="color: #080000; mso-bidi-font-family: Arial;">Todas as coisas trazem canseira. O homem não é capaz de descrevê-las; os olhos nunca se saciam de ver, nem os ouvidos de ouvir. </span><span style="color: #080000; mso-bidi-font-family: "Segoe UI";">O que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do sol.</span><span style="color: #080000; mso-bidi-font-family: Arial;">” (Ec 1.8,9). </span>Sempre temi chegar ao fim dos meus dias e pensar: tudo é vaidade e correr atrás do vento.<span style="color: #080000; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Não é de se admirar o fato de que muitas mulheres no nosso tempo, inclusive no meio cristão, sintam-se exauridas em suas funções, como se os dias fossem tão enfadonhos a ponto de ter que sofrê-los. O resultado dessa sensação vai desde a preguiça, desânimo, ira, murmuração até chegar à depressão. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Quem já passou por momentos assim sabe exatamente do que eu estou falando. São aquelas horas em que ansiamos por um dia com mais de 24 horas e ao fim dele desejamos ser reconhecidas, valorizadas pelo que fizemos, e só nos sentimos satisfeitas quando isso é notado e destacado. O problema é que nem sempre isso acontece e se a qualidade dos nossos afazeres depender de tais condições, além de ser um erro, vamos sempre nos sentir sonegadas. Além do mais, esse mal estar acaba contagiando quem está a nossa volta, tirando a paz do nosso lar. A questão é: como sair desse ciclo vicioso no qual muitas vezes estamos inseridas? O que será que está gerando essa sensação? Onde é que está o erro?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Todas essas perguntas me trouxeram grande inquietação e me levaram a pensar que o que estava faltando mesmo tinha a ver com aquilo que eu uso para "reabastecer o tanque", ou seja, aquilo que é crucial pra me manter de pé. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Para garantir a vida de uma planta ou um animal, por exemplo, é necessário que haja no ambiente, ar, água, alimento e luz solar. Faltando qualquer um desses elementos a sobrevivência de qualquer ser vivo está comprometida.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Acontece que o ser humano não é composto apenas de matéria orgânica. Quando Deus nos criou ele colocou em nós do seu fôlego de vida e passamos a ser “alma vivente”. Nós humanos somos a única criação de Deus a qual ele comunicou de si mesmo, ou seja, do seu Espírito. Nossa composição não é de apenas corpo, em nossa essência há também o espírito. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Pensando sob essa ótica, o problema de nos sentirmos muitas vezes tão esgotadas em nossas responsabilidades tem uma relação direta com o modo como estamos alimentando o nosso espírito! E a pergunta é: como então podemos fazer isso?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Uma das ferramentas mais importantes que Deus já deixou em nossas mãos chama-se: oração. John MacArthur, em seu livro <i>Chaves para o Crescimento Espiritual, </i>defende a ideia de que a oração é a “respiração do cristão”. E ele continua: “Alguns crentes andam tão abatidos e exaustos por que prendem sua respiração espiritual, quando deveriam estar abrindo seus corações para Deus e recebendo o ar divino que os cerca, a presença de Deus”. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">O reformador Martinho Lutero, ao escrever a um amigo sobre o papel da oração disse: “É uma boa coisa fazer da oração a primeira obrigação da manhã e a última à noite. Guarde-se dos indiciosos pensamentos que ficam sussurando em sua mente: ‘espere um pouco’, ‘daqui a uma hora eu vou orar’, ‘preciso antes terminar isto e aquilo’. (...) Temos que vigiar para não colocar a oração em plano secundário, com o pensamento de que este ou aquele <a href="http://ojustificado.wordpress.com/2011/01/30/a-oracao-e-lutero/"><span style="color: black; text-decoration: none; text-underline: none;">trabalho</span></a> é mais urgente, o que não é verdade, e finalmente nos tornemos indiferentes, preguiçosos e negligentes com respeito à oração.”<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Confesso que ao ouvir essas palavras me senti profundamente impactada e comecei a perceber que muitas das minhas inquietações e queixas estavam associadas a uma vida de oração deficitária!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Ao escrever para os crentes de Tessalônica, o apóstolo Paulo diz uma frase que jamais deve ser negligenciada: “Orai sem cessar”. Isso significa que não se pode passar um dia inteiro sem entrar na presença de Deus em oração. Não é à toa que muitas vezes nos falta o fôlego necessário para as demandas do dia a dia. É pela oração que estabelecemos nossa intimidade com Deus a ponto de confiar a ele desde o que é mais simples, como por exemplo, responder todos os dias à pergunta: “por onde eu começo?”, até aquilo que poderia nos tirar o sono! Redescobrir essa verdade é algo libertador! Resgatar essa prática torna-se fundamental! Será que não está na hora de repensar como anda nossa vida de oração? <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 1cm;"><span style="font-size: large;">Continua...<b><o:p></o:p></b></span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkIbkAXiz6qOUX2ZrWh6C2c2_GiA50JQN_Nwig0q0jI4b5Rhq0IZSmCA6EcCerPgl5EMnv305rMnYEnDr2QkVfJXR-txK4J-T3jgOPViviIuhxKz1bohAh3rB7xRdjZRSTYAkqnA/s1600/mulher+cansada.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-size: large;"> </span></a><br /><div class="MsoListParagraph" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 64.35pt;"><br /></div></div><div class="MsoListParagraph" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 64.35pt; text-align: justify;"><br /></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-64565326993947478292013-06-19T23:09:00.000-03:002021-03-14T20:17:21.589-03:00Chegou a hora: vamos falar de Redenção!<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOck-U2JhFwX5YcK23dX1qZRrDu3_6ccMmeD_D1bavwRP-eeEJHQVAsyUmTNAb5zA52JjYl_FAvYtlYIohiGgZjwKfZQZdTIkUP0QOFAKEb7QQWLCGgV5xQobIMZTfFUqJZESLqA/s1600/eye_wallpaper.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOck-U2JhFwX5YcK23dX1qZRrDu3_6ccMmeD_D1bavwRP-eeEJHQVAsyUmTNAb5zA52JjYl_FAvYtlYIohiGgZjwKfZQZdTIkUP0QOFAKEb7QQWLCGgV5xQobIMZTfFUqJZESLqA/s200/eye_wallpaper.jpg" width="200" /></a><span style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Antes de começar a ler esse texto, talvez você precise abrir mão de algumas ideias pré concebidas sobre Religião, Cristianismo, Teísmo e afins. Feito isso, podemos prosseguir.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Não há o que negar. De fato, hoje há um grito aflito e esperançoso na voz de cada cidadão brasileiro. Miséria, violência, analfabetismo, desemprego, corrupção, todo esse cenário de injustiças que até então acompanhávamos de nossas casas, atingiu proporção tal que obrigou o nosso povo a sair de sua zona de conforto. Demorou, mas achávamos que nunca iria acontecer. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Isso me leva a pensar justamente naquilo que tem motivado e norteado essa grande movimentação de pessoas, das mais variadas esferas, e que ultrapassa inclusive as fronteiras nacionais. É emocionante vislumbrar que ainda resta uma força e que essa força parece estar de fato abalando estruturas que foram alicerçadas basicamente sobre a opressão ao mais fraco.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Aí me pergunto? Qual é a reposta a esse clamor? Será que esse quadro desolador no qual o Brasil se encontra, na verdade, não é fruto do comportamento de uma sociedade que adotou o Relativismo como prerrogativa pro seu <i>modus vivendi</i>? Será que não estamos colhendo o que plantamos em todos esses anos quando adotamos o lema da tolerância para abraçar qualquer ideia, pensamento, opinião? Será que esse clamor não significa que viver essa relatividade faz com que o feitiço se vire contra o feiticeiro?</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Essa indignação legítima e acertiva que tem mobilizado alguns milhares de brasileiros reflete uma afirmação simples: tolerância tem limite. Ok, você e eu estamos de acordo até aqui. O problema é que isso ainda não responde minha inquietação. E faço uma nova pergunta: qual é esse limite? E quanto a isso, tenho ainda mais perguntas.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">1. <!--[endif]-->Pra você que tem participado ativamente das manifestações (estou definitivamente excluindo os vândalos e arruaceiros, vulgo bandidos) e não é adepto de qualquer movimento vinculado a uma religião:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- O que te faz pensar que quando você estiver no poder não se sentirá tentado a agir da mesma maneira que aqueles que já estão nessa posição? Driblar a malha fina, molhar a mão do guarda que te para numa blitz, mentir pro seu filho sobre o motivo de ter chegado em casa tão tarde, me parecem atos tão sujos quanto o que vemos entre os detentores do poder.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Quais mecanismos de defesa você pretende utilizar para também não ser enredado por toda sorte de propostas e oportunidades caso você troque de lugar e assuma o posto de governante? Afinal, soaria um tanto quanto arrogante pensar que você ou eu não estamos sujeitos aos mesmos erros.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Você pode até responder: vou usar a Ética, pois afinal o que se tem visto até agora é uma total falta dela. Concordo. Mas a dúvida ainda persiste. Quem é que dita essas regras? De onde elas vêm? Será que não é preciso que haja uma fonte pura e isenta que nos dite com retidão e justiça quais de fato são os reais padrões daquilo que chamamos de Ética?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Por volta do ano 600 a. C. foi ouvido o seguinte clamor, proferido por Habacuque, um nome importante entre os israelitas de sua época:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">“Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade? A destruição e a violência estão diante de mim; há luta e conflito por todo lado.<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1833742487981666203" name="RichViewCheckpoint0"></a><b><span style="color: maroon; mso-bidi-font-family: "Segoe UI"; mso-text-raise: 2.0pt; position: relative; top: -2.0pt;"> </span></b>Por isso a lei se enfraquece e a justiça nunca prevalece. Os injustos prejudicam os justos, e assim a justiça é pervertida”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Isso só confirma que as lutas de hoje são as mesmas de ontem, pois o que está em jogo não é a época ou o contexto sócio-econômico, mas sim os protagonistas de cada momento histórico, e esses somos eu e você.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Aí vem mais uma pergunta:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Você já parou pra pensar por que? Gostaria que você não interrompesse sua leitura aqui e se lembrasse do primeiro parágrafo do texto, embora vá me dirigir também a outros que partilham das mesmas indignações, mas ao mesmo tempo alimentam sua fé. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">2. <!--[endif]-->Pra você, cristão, ou seja, que tem o legado de Jesus Cristo e sua Palavra como princípio norteador de sua vida:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Será que não está na hora de mostrar um caminho que responda a todas essas inquietações? <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Será que não chegou a hora de gritar aos quatro ventos que enquanto cada ser humano não reconhecer que está sujeito aos mesmos atos corruptos praticados pelos donos do poder nada vai mudar?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Não quero mais perder a oportunidade de falar que sem os freios da ação de Deus sobre minha vida, cometeria as mesmas sujeiras e abusos que tanto condeno e abomino. Não posso me isentar de dizer que essa luta contra a opressão do mais fraco só tem sentido se eu, ao educar meus filhos, mostro a eles que a vida é muito mais que trabalhar pra encher a casa de supérfluos enquanto meu igual nem casa tem.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Essa luta não é nova. Ela existe por que o meu e o seu coração foram marcados por uma coisa que se chama pecado, e que embora soe piegas, démodé, é o que prevalece quando eu e você não temos humildade suficiente pra reconhecer que não somos perfeitos!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Não dá pra falar de mudança na sociedade sem falar de Redenção! <br />A nossa sociedade brasileira está carente por redenção! No fundo, no fundo, ela está gritando por um Salvador! A questão é que só existe um Salvador da Humanidade, Jesus Cristo! Ele morreu, mas ainda está vivo, você acredite ou não! Aqueles que creem nisso não se tornam melhores ou mais perfeitos. A grande diferença é que quando isso passa a ser verdade na vida de alguém, essa pessoa assume um compromisso de fidelidade, e vai viver sua vida numa busca incessante por fazer jus ao que recebeu: a sua redenção!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Renda-se! Admita que você não vai conseguir levar a cabo sua sede de justiça se não se aliar profundamente a uma força maior que você! Talvez esteja na hora de você deixar cair as escamas que ainda te fazem enxergar a relação com Deus insípida e sem sentido!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">“E<span lang="X-NONE">le</span> (Deus)<span lang="X-NONE"> mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige</span> de ti<span lang="X-NONE">: </span>que p<span lang="X-NONE">ratique</span>s<span lang="X-NONE"> a justiça, ame</span>s<span lang="X-NONE"> a</span> misericórdia<span lang="X-NONE"> e ande</span>s<span lang="X-NONE"> humildemente com o </span>t<span lang="X-NONE">eu Deus.</span>” (Mq 6.8)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Mas se você não se comprometer com Ele, como pretende fazer isso?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br /></div><br /><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br /></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-86728159762955963892013-04-25T19:02:00.001-03:002013-04-25T20:03:22.972-03:00Esse bicho de 7 cabeças!<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 1.0cm;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-indent: 1cm;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Sobre TDA, Hiperatividade e a “pílula da obediência”<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-indent: 1cm;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Pra começar essa conversa, quero dizer que não sou nenhuma <i>expert</i> no assunto. Não possuo formação em psicopedagogia, neurologia ou psiquiatria, nem especialização com enfoque na área em pauta aqui. Embora você vá achar em meu currículo alguma formação que envolva o assunto educação, estou aqui na condição de dona de casa, mulher multitarefas, mãe com filhos em idade escolar e que simplesmente tem paixão pelo estudo do desenvolvimento e comportamento humano. E acima de tudo, creio num Deus Criador, Autor da Vida, que me entreteceu no ventre de minha mãe e me fez do jeitinho que eu sou, mas que me garante transformação diária e gradativa participando ativamente de todas as minhas descobertas e mudanças sem, contudo, mudar minha essência, e sim regenerar minha existência decaída. Dito isso, vem comigo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><b>1.<span style="font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b>Como o TDAH chegou pra mim...<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Fui apresentada ao tal do TDAH em 2003, quando a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva publicou a obra “Mentes Inquietas”, pela Editora Objetiva, que trata do assunto com uma leveza que qualquer leigo pode ler e ainda se deliciar com a leitura. Isso aconteceu comigo, inclusive. Li o livro inteiro em duas tardes. O que mais me chamou a atenção foi que de cara, me identifiquei absurdamente com muitas das características que foram apresentadas como sendo sintomas de Transtorno de Déficit de Atenção e até um pouco de Hiperatividade. Vou descrevê-los abaixo e dar exemplos de situações que já aconteceram comigo:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Dificuldade de concentração (Tenho muita dificuldade em fazer uma coisa só durante muito tempo. Por exemplo: preciso escrever um texto, ou preparar um estudo, mas nunca o faço de uma única vez, mesmo que seja de uma página só. Escrevo um ou dois parágrafos, e levanto pra tomar um café, esticar as pernas, etc. Além disso, me distraio facilmente. Um pernilongo, uma caneta que cai, alguém que abre a porta, um pensamento que vem a mente, pronto, lá se foi a concentração.)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Dificuldade para terminar o que se começou (Isso é algo que me atrapalha muito: às vezes estou lavando a louça e me lembro que não coloquei a roupa no varal. Sem que eu perceba já estou trocando uma tarefa pela outra e quando olho ao redor, há muitas coisas inacabadas. Isso pode acontecer em qualquer contexto, por isso, ser autodidata no meu caso é um milagre!) </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Esquecimento de datas, eventos e compromissos importantes (Aniversários, por favor, não me pergunte (uma vez esqueci meu próprio aniversário de casamento, essa doeu). A “nossa senhora da Internet” é que me vale nessas horas. Já esqueci minhas filhas na escola, já combinei reunião em casa e na hora que os convidados chegaram estava de pijama me preparando pra dormir. Perder consulta em médico? Me reservo o direito de não comentar esse assunto).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Dificuldade em registrar informações (Na escola, sempre fui uma ótima aluna, mas detestava estudar em casa. Prestava atenção à explicação do professor e fazia o <i>homework</i> sem problemas. Agora, passar a tarde toda sentada lendo História do Brasil seria uma tortura. O resultado é que nas provas finais de todo ano meu rendimento era bem inferior em relação ao início. Além disso, se alguém me falar: você pode me ligar amanhã pra conversarmos um determinado assunto? Se eu não anotar na agenda do celular e ele não apitar me avisando, por favor, não deixe de me amar por isso. E olha que eu vivi boa parte da minha vida sem uma agenda que apita, você pode imaginar que não tive muitos amigos... brincadeirinha...).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Enfim, por essas e outras, na tentativa de tentar compreender a mim mesma, de tirar um peso terrível das minhas costas, de tentar não me culpar tanto por tudo e deixar de sofrer profundamente por medo de ser encarada como irresponsável e desorganizada, fui atrás de respostas. Foi aí que cheguei ao conhecimento desse tal “Transtorno” ou “Distúrbio” de Déficit de Atenção, e essa descoberta se mostrou muito confortável. Aliás, conhecer a si mesmo é o fermento do bolo. Você pode usar outros ingredientes, mas sem ele a massa desanda. Finalmente o problema estava resolvido. Só que não. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">O fato é que esse assunto tem dado pano pra manga. A autora do livro, que publicou também “Corações Descontrolados” E “Mentes Ansiosas”, está respondendo a vários processos por plágio. Isso mesmo! Inclusive, um de seus livros teve trechos revistos e outro foi até retirado das prateleiras das livrarias. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Meu mundo caiu de novo! Claro que essa não foi minha única fonte de pesquisa e nem o único contato que tive com o assunto. Só que abalou meu modo de encarar o bicho e acreditar em sua existência. Muitas questões me vieram à mente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Afinal, o Déficit de Atenção existe mesmo? Sim. Institutos de Pesquisa sérios do mundo inteiro têm desenvolvidos estudos sobre o tema e têm chegado a conclusão de que uma <u>pequena</u> parcela da população mundial apresenta características similares e peculiares ao TDAH. Agora, ele deve ser controlado, combatido e exterminado da vida das pessoas com o uso de terapia e medicamentos? Sim e Não.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><b>2.<span style="font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b>Tentando entender que bicho é esse...<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Enfim, o que se sabe sobre Déficit de Atenção é que, de acordo com pesquisas científicas realizadas em todo o mundo sobre o funcionamento cerebral, seus portadores possuem alterações na região frontal do cérebro, que é responsável pela inibição de comportamento<a href="file:///C:/Users/Suenia/Documents/Blog%20Coisas%20de%20Crian%C3%A7a/Esse%20bicho%20de%207%20cabe%C3%A7as.doc#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> e consequentemente, afeta a memória, atitudes, organização e autocontrole. As pesquisas também indicam que o TDAH atinge de 3% a 5% das crianças em todo o mundo. (Um percentual bem inferior ao do que o que se tem visto nas escolas por aí). Suas causas continuam nas pautas das pesquisas, mas o que se sabe é que fatores genéticos predispõem o indivíduo a desenvolver TDA, ou TDA com Hiperatividade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Resumindo, a pessoa (adulto ou criança) que porta essa ‘doença’ não é menos inteligente, ou possui menor capacidade cognitiva. O que ocorre é que, por conta dos sintomas que essa alteração provoca, a criança passa a apresentar dificuldades no aprendizado, pois a falta de concentração, a inquietação por passar muito tempo num determinado ambiente, a distração com pequenas coisas a impedem de apresentar um bom desempenho. Isso significa que ela possui um modo diferenciado de apreender o conhecimento e encarar os desafios cotidianos que lhe são propostos, necessitando lançar mão de outros recursos e ferramentas para auxiliá-la em seu desenvolvimento e amadurecimento ao longo da vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Crianças assim geralmente, são mais resistentes à disciplina, se movimentam o tempo todo, podem roer as unhas, balançar a perna embaixo da mesa. É preciso deixar claro, no entanto, que isso não significa que todas as crianças que se comportam dessa maneira são portadoras de Déficit de Atenção.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><b>3.<span style="font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b>Por que tanta polêmica?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Vou elencar dois motivos:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">A. <!--[endif]-->Não existe sequer um exame médico como ressonância magnética, tomografia ou qualquer outro que comprove a existência dessa alteração cerebral. O diagnóstico (aqueles que buscam seriedade e profissionalismo) é feito por meio de testes, avaliações comportamentais, consultas e entrevistas realizados por uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, psicopedagogos, neurologistas e psiquiatras em clínicas especializadas no assunto. Isso significa que há um longo e minucioso caminho a se percorrer antes de se tachar uma criança “levada” e cheia de energia como sendo portadora de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. O duro é encontrar uma clínica como essa e levar seu filho a se submeter a todos esses testes e avaliações sem ter que hipotecar a casa pra isso. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">B. <!--[endif]-->O uso do metilfenidato, a famosa Ritalina. E aí mora um grande perigo. Essa substância é na verdade um psicotrópico, ou seja, um estimulante que atua no cérebro liberando a dopamina, que é o neurotransmissor da adrenalina. Em outras palavras, esse medicamento atua no sistema nervoso central regulando as substâncias responsáveis pela sensação de prazer e estado de alerta das pessoas. Consequentemente, ela proporciona maior controle das ações e causa sensação de bem estar e tranquilidade. Faz o efeito “sossega leão”. Não é à toa que essa droga tem sido chamada em alguns meios de “pílula da obediência”. Eu e Fernando entrevistamos, no Programa <i>Família e Sociedade</i>, uma psicóloga e educadora do Mackenzie que participa de pesquisas sobre o assunto. Ela fez um alerta aos pais e educadores quanto ao uso indiscriminado desse medicamento, já que seus efeitos podem se perder ao longo do tempo, além de causar efeitos colaterais e em alguns casos gerar dependência. A vantagem, se é que se pode chamar isso de vantagem, é que as crianças ficam ótimas quando ingerem essa tal pílula. Já pensou no perigo?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><b>4.<span style="font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b>A realidade</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Bom, que fique claro que no objetivo aqui não é combater a medicalização. Mas também não é defender. O que está em jogo é o diagnóstico. Esse é o ponto que deixa muitas questões sem resposta. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Matérias como a da Revista Isto É<a href="file:///C:/Users/Suenia/Documents/Blog%20Coisas%20de%20Crian%C3%A7a/Esse%20bicho%20de%207%20cabe%C3%A7as.doc#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> e também da Veja<a href="file:///C:/Users/Suenia/Documents/Blog%20Coisas%20de%20Crian%C3%A7a/Esse%20bicho%20de%207%20cabe%C3%A7as.doc#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>, a meu ver, são preocupantes, mais semeiam dúvidas do que esclarecem o assunto. Só pra ter uma ideia, minhas três filhas fazem todas aquelas coisas que aparecem naqueles exemplos. Será que todas tem TDAH? Olha o perigo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">O que eu faço quando elas se comportam assim? Chamo a atenção, chamo pra uma conversa mais íntima pra tentar detectar alguma questão ou conflito que possa estar influenciando suas atitudes, disciplino quando necessário, enfim, crianças normais fazem todas essas coisas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">A verdade é que o diagnóstico positivo acaba sendo vantajoso pra várias esferas da sociedade, e nem sempre, ou quase nunca, o paciente é o maior beneficiado: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Os pais: infelizmente, nosso contexto de mundo pós-modernos em que as crianças vivem mais na companhia de babás, creches e escolas, é muito mais cômodo ter em mãos um laudo de TDAH que justifique o comportamento inadequado da criança e o autoriza a ser medicada. Não é à toa que as crianças e jovens da geração Y são tão indóceis e tem uma dificuldade incrível de se submeter a autoridades. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- Os educadores: aluno medicado é sinônimo de aluno disciplinado. Não estou generalizando. Conheço muitos profissionais da educação sérios e interessados no desenvolvimento e na verdadeira educação de seus alunos. O problema é que não encontramos tantos desses por aí. Fico feliz por saber que eles existem, pois já tive o prazer de conhecer alguns.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">- A indústria farmacêutica: essa sim está deitando e rolando com essa história. Aliás, existem pesquisas que defendem a ampliação dos sintomas que detectam o TDAH para que mais pessoas tenham acesso ao medicamento<a href="file:///C:/Users/Suenia/Documents/Blog%20Coisas%20de%20Crian%C3%A7a/Esse%20bicho%20de%207%20cabe%C3%A7as.doc#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>. Geralmente são as próprias indústrias que financiam tais pesquisas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><b>5.<span style="font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b>O que levar em conta?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">O mais importante de tudo é buscar conhecimento. Não só conhecimento sobre o assunto, mas também conhecimento sobre a individualidade e peculiaridades dos nossos filhos, já que essa é nossa maior preocupação no momento. Não sei se sou portadora de TDAH, e pra falar a verdade não tenho muita curiosidade em ter um laudo que me classifique. Pelo fato de conhecer um pouco sobre o assunto e levar em conta minhas próprias características e dificuldades, passei a observar melhor minhas filhas, tentando encontrar em suas atitudes e conduta algo que pudesse apontar alguma semelhança com o meu próprio comportamento. O intuito é ajudá-las a lidar com suas especificidades.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Há uma outra questão que é preciso considerar, agora falando como uma mãe cristã e que sabe que foi obra de um Criador. Nunca podemos justificar desrespeito, birra, mentira, indisciplina, como características meramente provocadas por pequenas alterações de substâncias. Se a criança sabe se relacionar com seus pais, se desenvolve normalmente, tem capacidade de aprendizado e pra muitas coisas é bastante esperta e perspicaz, não dá pra isentá-la da responsabilidade de controlar seus próprios sentimentos e ações.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Claro que existem casos extremos, alterações significativas no funcionamento cerebral que impedem a criança de sequer ficar sentada, e que atrapalham até mesmo suas relações interpessoais de forma expressiva. Nesses casos, o tratamento, seja ele psicoterapêutico associado ou não ao uso de medicamentos pode ser importante para melhorar qualidade de vida dessa criança.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Creio que não estejamos falando de casos assim. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><b>6.<span style="font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b>Uma luz no fim do túnel<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Depois de identificar meu pequeno problema, descobri que teria de conviver com ele o resto da vida. A maturidade vai ampliando nossa capacidade de reconhecimento, claro que quando buscamos isso, e nos faz mais atentos ao nosso próprio jeito de ser.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Tive que aprender a arte do <u>drible</u>. Acho essa palavra importante quando o assunto é TADH, ou pra alguém que simplesmente é mais inquieto e precisa de mais esforço pra manter a concentração. Driblar o problema é crucial. Não é tarefa fácil, mas também não é impossível.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Apesar de parecerem entediantes, duas coisas tem me ajudado a driblar esse bicho: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">A. <!--[endif]-->Estabelecer prioridades</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">B. <!--[endif]-->Registrar tudo. Tarefas, convidados para o jantar, telefonemas a serem dados, e-mails que precisam ser enviados, o dia de lavar a roupa, de ir ao mercado, de mandar o carro pra revisão, enfim, escrever, anotar, ter uma lousa na cozinha, colocar o celular pra despertar pra cada tarefa agendada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Essas duas coisas tem funcionado comigo e é algo que tento, ainda que a passos de formiga, ensinar às minhas filhas. No caminho da escola pra casa já venho conversando com elas sobre como vai ser a agenda da tarde. Nem sempre o retorno é positivo, nem sempre as metas são seguidas como o esperado, mas com o passar do tempo, isso acaba se incorporando. O bom é que embora demore, quando a mudança começa a aparecer, parece até repentina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><b>7.<span style="font-weight: normal;"> </span></b><!--[endif]--><b>Tentando chegar aos finalmente...<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Penso que o melhor é fazer é não estigmatizar a criança. Ela pode ser conscientizada de que precisa lançar mão de outros recursos disponíveis pra dar conta de tudo o que lhe compete. Nesse sentido, o relacionamento com seu Criador, que além de tudo, sabe exatamente como funciona a essência humana, afinal também se fez humano, é uma ferramenta preciosa. Levar a criança a esse relacionamento, ensiná-la a contar com Cristo no seu dia a dia, na hora da prova, na hora do aperto e da vontade de colocar a casa abaixo tem poder pra provocar uma mudança considerável nesse serzinho que, acima de tudo, precisa muito de orientação pra organizar a vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Como disse acima, há um longo percurso a ser trilhado até que se chegue a uma confirmação positiva da presença do TDAH, que seja de fato confiável. Talvez o professor do seu filho venha ser instrumento de Deus pra salientar algumas questões que talvez você mesmo não perceba.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">Mas lembre-se: Depois de Deus, ninguém conhece melhor seu filho do que você. </span></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><br clear="all" /> </span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]--> <br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><a href="file:///C:/Users/Suenia/Documents/Blog%20Coisas%20de%20Crian%C3%A7a/Esse%20bicho%20de%207%20cabe%C3%A7as.doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> Essa definição está no site da Associação Brasileira de Déficit de Atenção. É uma entidade séria, que busca esclarecer e auxiliar interessados no assunto. <a href="http://www.abda.org.br/">www.abda.org.br</a></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><a href="file:///C:/Users/Suenia/Documents/Blog%20Coisas%20de%20Crian%C3%A7a/Esse%20bicho%20de%207%20cabe%C3%A7as.doc#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> <a href="http://www.istoe.com.br/reportagens/224791_A+POLEMICA+DO+DEFICIT+DE+ATENCAO">http://www.istoe.com.br/reportagens/224791_A+POLEMICA+DO+DEFICIT+DE+ATENCAO</a></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><a href="file:///C:/Users/Suenia/Documents/Blog%20Coisas%20de%20Crian%C3%A7a/Esse%20bicho%20de%207%20cabe%C3%A7as.doc#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> <a href="http://veja.abril.com.br/noticia/saude/deficit-de-atencao-8-sinais-aos-quais-os-pais-devem-ficar-atentos">http://veja.abril.com.br/noticia/saude/deficit-de-atencao-8-sinais-aos-quais-os-pais-devem-ficar-atentos</a></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;"><a href="file:///C:/Users/Suenia/Documents/Blog%20Coisas%20de%20Crian%C3%A7a/Esse%20bicho%20de%207%20cabe%C3%A7as.doc#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> Veja artigo publicado pelo Instituto de Psicologia da UFRJ</span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="http://www.psicologia.ufrj.br/nipiac/index.php?option=com_content&view=article&id=93:a-medicalizacao-da-infancia-um-mercado-em-expansao&catid=20:artigos-publicados-no-site&Itemid=28"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: large;">http://www.psicologia.ufrj.br/nipiac/index.php?option=com_content&view=article&id=93:a-medicalizacao-da-infancia-um-mercado-em-expansao&catid=20:artigos-publicados-no-site&Itemid=28</span></a></div>
</div>
</div>
<br />Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-57505939007228493792012-05-15T18:33:00.005-03:002012-05-15T18:34:26.827-03:00Lídia "Coração de Leão"<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf4cwDWMozPdwUUEt4YPwjcuRYbmner7FDC3v9Gvs0BlMF87rgad_88U21a4zCRYncEDocWAhxTKOS33AwF5QzcKwfEbMF8VPXVYPXEjLIYnbGjvTy3tNnEr5uVj9_GyL9-KVvWw/s1600/cora%C3%A7%C3%A3o+de+le%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf4cwDWMozPdwUUEt4YPwjcuRYbmner7FDC3v9Gvs0BlMF87rgad_88U21a4zCRYncEDocWAhxTKOS33AwF5QzcKwfEbMF8VPXVYPXEjLIYnbGjvTy3tNnEr5uVj9_GyL9-KVvWw/s200/cora%C3%A7%C3%A3o+de+le%C3%A3o.jpg" width="186" /></a>Estávamos chegando às vésperas do
Dia das Mães. Na verdade, vejo essa frase com uma certa ironia, pois desde que
minha primeira filha nasceu, não deixei de ser mãe nem por um segundo, quanto
mais por um dia!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Minha intenção não é filosofar
sobre esse assunto e sim narrar um fato que na verdade não me deixa parar de
pensar sobre a complexidade que envolve essa história de ser Mãe.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como disse no início, era a
semana do Dia das Mães e já estava preparada para as três homenagens que
receberia de cada uma das minhas filhas na escola. Na terça, seria a homenagem
da caçula, que agora está com seis aninhos e me enche de alegria com seu
jeitinho ainda um pouco infantil, mas só o jeitinho, e vou explicar porque. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Bom, saí de casa como de costume,
às 6h05, pois a Reunião de Pais que incluía a homenagem começaria às 7h20. Esse
seria um tempo razoável já que o trajeto que preciso percorrer para chegar à
escola é de aproximadamente 21km e no horário que saí, gastaria no máximo 45
minutos até meu destino. Pois bem, penteei com mais cuidado o cabelinho fino da
Lídia, delicado, com lindos cachinhos nas pontas, pois queria fotografar seus
melhores ângulos, afinal aquela não deixava de ser uma ocasião muito especial. Tudo pronto, todas no carro, mochilas e
lancheiras organizadas e dispostas no porta-malas e saímos rumo ao nosso
compromisso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A princípio tudo parecia caminhar
bem, o trânsito até um certo ponto, estava fluindo como de costume, mas
infelizmente, um acidente grave num ponto de principal acesso à nossa rota
causou um caos tão grande, uma concentração de carros tão impressionante me fez
perceber que talvez não fosse possível assistir minha filhinha se apresentar.
Olhei pra ela, que estava sentada no banco de trás, cinto atado, travesseirinho
na cabeça, e disse: “Filha, você está vendo esse trânsito? Talvez não dê tempo
de você cantar pra mamãe. Mas quero que você saiba que eu te amo muito e você
não precisa ficar triste por isso, ok?” Ela virou seu rostinho pra mim, com
olhos um pouco tristes e apenas sinalizou um “sim” com a cabeça . Sem mais
palavras. Enquanto isso, achei por bem arriscar um caminho alternativo, mas sem
sucesso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Chegamos à escola e soubemos que
a homenagem havia sido a primeira parte de Reunião de Pais, e por isso, de
fato, Lídia não cantou pra mim junto com seus colegas. Ao invés disso, pegou o
presente que ela mesma havia preparado e com um sorriso gigante me entregou e me abraçou com carinho. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Depois desse momento, minha manhã
foi difícil de suportar. Fiz minha leitura devocional, e passei muito tempo orando,
pedindo a Deus que cuidasse do coraçãozinho da minha filha, pois sabia o quanto
aquele momento era importante pra ela e não queria que ela sofresse demais por
essa frustração. O alívio foi quase
imediato. Louvei a Deus por seu calor reconfortante. Como ia busca-las na saída
da aula, não via a hora de que o relógio batesse meio dia. Não sabia o que
esperar. Imaginei que ela fosse estar desanimada, talvez chorando, cabisbaixo,
mas encontrei uma menininha correndo pela rua, feliz por se reencontrar comigo.
Ao entrar no carro, depois de atar o cinto, ela então começou a cantar: “Amo
você e nunca vou te esquecer, amo você, contigo quero parecer”. Gente, fiquei
tão emocionada com essa homenagem exclusiva! Como subestimei a capacidade de
lidar com a frustração da minha filha. Encontrei um coração de leão num
corpinho de menina! Que alegria imensa!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mesmo assim, para me certificar
de que ela estava bem, ainda a questionei: “Filha, você ficou chateada com o
que aconteceu?” E mais uma vez surpreendendo todas as minhas expectativas, ela
respondeu: “Não, mamãe, foi até bom, assim a senhora ficou mais curiosa”. Meu
Deus. Emudeci.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fiquei pensando mesmo que ser mãe
é uma grande loucura. Se alguém acha que essa é uma tarefa comum, corriqueira,
que qualquer mulher pode ser uma, talvez ainda não tenha tido a experiência da
maternidade, ou não se lembre dos esforços de sua própria mãe. Já disse algumas
vezes que o coração da mãe parece que tem sempre uma dorzinha, como se aquela
sensação de friozinho na barriga fosse constante. Lutamos para fazer e ver
nossos filhos felizes, por isso, muitas vezes, nos abnegamos e abrimos mão de
muito do que há em nós e daquilo que desejamos. Enquanto sabemos que é
importante que nossos filhos recebam “nãos” ou quebrem a cara, pois insistem na
desobediência, nosso coração dói duas vezes, sofremos por nós e por eles. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por outro lado, das experiências
mais intensas que já tive com Deus, muitas delas, senão a maioria, foram
vivenciadas após a maternidade. Vi a mão poderosa de Deus em cada milagre,
desde o nascimento até muitos livramentos envolvendo tombos, viroses, febres
inexplicáveis, noites sem dormir. Posso dizer que cada uma dessas experiências
valeu a pena, pois assim Deus tem moldado minha vida ao caráter daquele que
passou tudo isso por mim e pelas minhas filhas também. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vejo em tudo isso que não há como
ser mãe sem o auxílio de Deus. Ser mãe mostra meu lado mais frágil, desperta em
mim o que há de melhor, mas também o que há de pior. Ser mãe me faz perceber
que sou limitada, tenho vida útil, passível de perecer. Somente Deus, por meio
de Jesus, é capaz de restaurar minha alma, tratar daquilo que não perece e só
por meio dele, posse deixar um legado que não vai ter fim com os meus dias. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O que dizer de tudo isso? Mais
uma vez, obrigada Senhor, por me deixar conhecer mais uma das facetas do seu
amor aos seus filhos, a lidar com cada um conforme sua individualidade, assim
como os pais tem o privilégio de lidar com seus próprios filhos conhecendo a
peculiaridade de cada um. É isso que faz da maternidade algo tão singular. É
isso que me faz engradecer ao Autor da Vida.<o:p></o:p></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-78746957729226549502011-06-09T23:33:00.000-03:002021-03-14T20:17:21.980-03:00Soberania ameaçada<div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgboqSyuMX3CiLOkwj1Q7zF9FsSr9K5pTfmijdmZFqLloTn3U6lbeXXEivUsWuszRQUWX-3Jqb4OoLg2KuyjLGEvnSSIKSK_WV9-3jUpaWoEMiIeZu1umfjDuQrbvmDtB1EWtc23g/s1600/censura+no+brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="129" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgboqSyuMX3CiLOkwj1Q7zF9FsSr9K5pTfmijdmZFqLloTn3U6lbeXXEivUsWuszRQUWX-3Jqb4OoLg2KuyjLGEvnSSIKSK_WV9-3jUpaWoEMiIeZu1umfjDuQrbvmDtB1EWtc23g/s200/censura+no+brasil.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Cada dia que passa mais me convenço de que o Brasil, após mais de 500 anos de descobrimento, ainda não perdeu o estigma de colônia de exploração. Muito me entristece constatar isso. Feliz da vida mesmo está o italiano Cesari Battisti, que graças ao nosso querido ex-presidente, o “lulinha paz e amor”, pode aproveitar com total liberdade tudo o que o nosso país tem de melhor, mesmo carregando nas costas uma ficha marcada por vários <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>assassinatos cometidos em seu país de origem, revoltando uma nação inteira. Não a nossa, a sua própria. Não sei o que pior. Esse, porém, é apenas mais um dos inúmeros exemplos de decisões arbitrárias, ainda que nada inocentes, que confirmam o fato de que nosso país nunca foi de fato independente. Não é à toa que algo como o turismo sexual seja tão comum no país, já que para a grande maioria dos estrangeiros nossa língua materna é o espanhol, trombamos com primatas pelas ruas e navegamos seminus pelo rio Amazonas. O pior de tudo é conceber a idéia de que não há a menor pretensão de desconstruir essa imagem. Parece que o “filósofo” Ney Matogrosso acertou em cheio quando disse que “não existe pecado debaixo do Equador”. Mas não era pra menos. Se pra demitir nosso Chefe da Casa Civil, acusado de enriquecimento ilícito e tráfico de influência, já foi um verdadeiro parto, como se ele fosse a vítima da história, porque o Brasil perderia a oportunidade de fazer jus à sua tão controversa cordialidade?</span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Afinal, somos um país que costuma se gabar de sua receptividade, que se caracteriza por ser uma nação que se reinventa a cada dia, mas que, por conta disso, não mede as consequências. Pior do que isso é perceber que mesmo legislando em causa própria e teoricamente defendendo o suposto livre arbítrio de seus compatriotas, as autoridades brasileiras põem em risco até mesmo sua própria Constituição, em nome da pós-modernidade. Cada vez mais o discurso convence de que a luta é pela liberdade enquanto se lê nas entrelinhas que os direitos assegurados pela democracia estão sendo ameaçados. E não há somente uma única prova disso. A lei que chama de “homofóbico” quem não concorda com um determinado tipo de comportamento alegando, que isso fere a liberdade, justamente cerceia a liberdade daqueles que se opõem. Estabelecer cotas segundo parâmetros raciais também fere a liberdade daqueles que não as tem em seu favor. Penso que em qualquer lugar do planeta, o potencial se mede pela competência e não pela cor da pele. Enfim. O problema, porém, não para por aí. As leis a favor das minorias, não que devam ser ignoradas, mas sim tratadas na medida em que não se tornem fator discriminatório, só vem a confirmar essa coisa perigosa chamada relativismo na qual caiu o</span> nosso Brasil. Quando ele impera, o Estado vai caminhando para a dissolução da vivência em sociedade, gerando ainda mais segregação, já que cada um deve defender o que pensa, ainda que, para isso, seja necessário sobrepujar a Carta Magna de um país. Em nome da tolerância já estamos chegando ao ponto de não tolerar que a educação dos filhos seja prerrogativa de seus pais. Questões de foro íntimo, as particularidades de cada família (sem defender, é claro, abusos de qualquer espécie), acabam caindo nas mãos dos governantes. Como se eles fossem parâmetro pra educar nossos filhos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> As coisas estão tão fora de controle que já está se ouvindo falar de nações como a China, por exemplo, interessada em adquirir propriedades no Brasil a fim de garantir suprimentos para o seu país, já que a produção de alimentos ali é praticamente inexistente. O que dizer sobre isso? Aterrorizante. </span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Pensando esse contexto a sensação é a de que tudo não passou de um sonho, de que na verdade nunca fomos independentes e que tanto faz como tanto fez se temos Constituição ou se protegemos criminosos foragidos. Afinal de contas, pra que se dar ao trabalho? A reposta de um típico brasileiro poderia ser uma outra pergunta: Quem se importa? Em tese, parece que é assim que as coisas por aqui funcionam. “Se eu estou bem e tenho meus direitos assegurados, por que me importaria com os seus?”, poderia-se dizer. <span style="mso-spacerun: yes;"> Às vezes tenho a impressão de</span> que caminhamos para instituir essa máxima. </span><br /><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É bem verdade que esse quadro mais parece um grande pesadelo. Ainda que essa perspectiva pareça real, infelizmente talvez até o seja, não se pode dar lugar a inércia, por mais tentadora que ela possa ser. Enquanto mantemos vivas as nossas crenças e defendemos a verdade, não podemos sucumbir à fôrma que nos é imposta. Não se pode jamais perder a soberania própria, ainda mais porque ela se encontra sob a égide da soberania divida, ainda que sofra constante e insistente ameaça.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><br /></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-363548306960112011-05-13T16:31:00.000-03:002011-05-13T16:36:01.042-03:00Dia desses...<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt980rOIwNe5Oyb3K1jE5M6ZrnAju8BMZ4lw2d9g8r1FSUzBXgryVXc9Qfz2sj8XxnI_UldBSK_C0rheFhviqFw3Yj57AcLSJVxhlZ0AkfuIPaG1MN7_FgX3Q_fbQPEh1ePZiqIQ/s1600/bebedormindo.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; height: 135px; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; width: 211px;"><img border="0" height="132" j8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt980rOIwNe5Oyb3K1jE5M6ZrnAju8BMZ4lw2d9g8r1FSUzBXgryVXc9Qfz2sj8XxnI_UldBSK_C0rheFhviqFw3Yj57AcLSJVxhlZ0AkfuIPaG1MN7_FgX3Q_fbQPEh1ePZiqIQ/s200/bebedormindo.bmp" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Acordei, como em todos os dias úteis da semana, às 5 da manhã. Após 15 minutos gastos colocando a roupa já separada na noite anterior, escovando os dentes e penteando os cabelos, corro em direção às companheiras inseparáveis e determinantes do humor de qualquer criança durante o período escolar: as lancheiras. Abro as três, verifico as toalhas aparadoras, enxáguo os recipientes para o lanche e então descubro que sou uma mulher criativa ao me dar conta de que preparo três tipos de lanches personalizados cinco vezes por semana. Também noto com isso que da mesma genitora podem sair os mais variados tipos de gente. Cômico. Até aí já se foram 30 minutos. Sigo em direção à porta do quarto onde três criaturinhas encantadoras dormem como anjos sem qualquer cuidado ou consternação. Chacoalho uma a uma, levo-as para a toalete matinal, ajudo a vestirem seus uniformes, colocarem as meias, amarrarem os sapatos, preparo três xícaras de leite, três fatias de pão com manteiga, penteio rapidamente os longos cabelos com cachos embolados que me rendem algumas reclamações, irritações e gritinhos de dor em meio ao dia ainda escuro. Quase tudo pronto. Agora, cuido para que os itens perecíveis retornem ao refrigerador, que o achocolatado seja tampado, que a pia não fique em tanta desordem, e saio mais uma vez rapidamente em direção ao carro que irá receber quatro mochilas, três lancheiras, uma bolsa e o que mais for necessário para a primeira metade do dia. São 6 horas. Certifico-me de que todas estão no carro, cintos afivelados, farol aceso, retrovisores desembaçados e a saga continua.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A ilusão de que o trajeto seja tranqüilo dentro e fora do veículo é uma esperança diária. Afinal não se deve perdê-la, mas é inútil crer que isso se torne concreto. Começo a ouvir toda sorte de reclamações como: estou sendo observada, ela não pára de cantar, sua mão está me cutucando e outras mais que minha limitada capacidade criadora jamais sonhou em manifestar. Enfim, mais uma vez fico com aquela sensação de que de fato sou dotada de algum tipo de faculdade cognitiva especial capaz de me fazer prestar atenção em todas as esferas que me envolvem, desde as conversas e questões de minhas filhas ao motorista mal educado que se prevalece de minha feminilidade ou do intenso tráfego que reduz qualquer ser humano a uma formiga. Acho que algo mudou em meu cérebro de uns anos pra cá.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto não chego ao meu destino preciso decidir como será minha manhã. Acabo de me lembrar que esse será o dia em que uma daquelas três incríveis criaturinhas será reavaliada pelo ortopedista. Diagnóstico: fratura no úmero direito. Quem foi que falou que princesa não quebra o braço? Posso garantir que sim. E pela segunda vez. Enfim é quase impossível não refletir a respeito das implicações de tal situação. Ainda mais após pareceres diferentes a cada visita ao médico além de saber que uma tala de gesso é incapaz de deter a vivacidade pueril. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A manhã vai se passando, vou matando o tempo trabalhando enquanto aguardo o reencontro cotidiano. Percebo que de fato trabalhar é na verdade matar o tempo já que a vida real está longe de ser uma mera distração envolvendo um laptop e algumas idéias elaboradas em arquivos. 12h. Hora de me preparar emocionalmente para e enxurrada de gritinhos, pulos, beijos, comentários indignados, diversas feições. A rotina é interrompida pela tal ida ao hospital. Respiro fundo, pois enquanto deixo o carro aos cuidados do manobrista, percebo que ele terá um destino bem mais confortável que o meu (sinceramente, às vezes alimento o sonho de que sou um objeto inanimado). O cenário é caótico. A impressão é de que todas as crianças da cidade resolveram embranquecer um pouco mais os cabelos de seus pais no mesmo dia. Ainda assim, ergo as mãos pro céu pela oportunidade de levar minhas crianças a um local onde algumas distrações pediátricas estarão à disposição. Diante das muitas ofertas de entretenimento na sala de espera, não tenho outra opção senão a de me sentar e esperar que todas encontrem algum tipo de diversão. Entre painéis e esculturas manipuláveis noto que o braço quebrado já sem gesso é capaz das mais incríveis manobras. Fico o tempo todo me perguntando como faço para manter três crianças (sim, é delas que estou falando) controlarem o ímpeto indomável de movimentarem-se. Após alguns instantes, o nome de uma delas é mencionado e com rapidez e aos berros chamo a todas para o consultório. Com uma paciência invejável, a médica contorna as inúmeras perguntas advindas de três ávidas cabecinhas. Me impressiono com a capacidade de argumentação e também com a audácia em questionar cada procedimento. 14h. Após as devidas providências nos encaminhamos para nossa segunda casa, a de quatro rodas, talvez tão habitada quanto a de quatro paredes. Uma hora depois estamos em casa. Almoçamos, e corro para que as tarefas escolares sejam feitas com intensa rapidez sem que o zelo seja ignorado. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Uniformes de ballet já sobre a cama desalinhada aguardam para serem vestidos. Às 17h duas já estão prontas para um momento de aprendizado e não menos relaxante do dia. Mais uma vez lanço mão da escova de cabelo, grampos, acessório de contenção dos cachos (rede) e nossa segunda casa nos aguarda. Enquanto tento aninhá-las, sou impelida, pelos inúmeros questionamentos e reivindicações, a dizer que não se deve desistir dos sonhos no primeiro obstáculo, que na vida enfrentamos dificuldades, mas devemos superá-las se quisermos alcançar nossos objetivos. Enquanto as aguardo por uma hora, me distraio jogando conversa fora tentando não me preocupar tanto assim. Na volta pra casa ainda escuto vozes de mente e coração que questionam a vida ainda que de forma inconsciente. Mais uma vez o repertório moral e ético é solicitado. Já me perguntei uma vez quantas vezes ao dia preciso acessar meu banco de dados chamado maternidade. Às 19h30 inicia-se a corrida banho-jantar enquanto estico o olhar para as novidades da vibe. Marido em casa, finalmente mudo de interlocutor. Em breve o saldo do dia nos renderá boas risadas. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Todas cheirosas e com seus pijaminhas de ursinho vão dando beijinhos antes da última oração. E aquela imagem singela de criaturinhas angelicais reaparece. Com um sorriso nos lábios e um interminável suspiro apago a luz. Olhos ao céu, digo baixinho: obrigada Senhor, por mais um dia desses... </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-75298414763063177132011-05-11T15:02:00.000-03:002011-05-11T15:19:38.634-03:00Contra a PLC 122<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Caros congressistas, </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Gostaria de me manifestar como cidadã que já há algum tempo não tem se orgulhado de sua própria nação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Não estou aqui para rechaçar aqueles que possuem orientação sexual homoafetiva, simplemente quero expressar que desaprovo a PLC 122, lei que, em minha opinião, fere completamente a liberdade de expressão tão defendida pelo regime democrático que, teoricamente, é o vigente no Brasil. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">O problema dessa tão polêmica lei vai mais além do que simplesmente criminalizar a homofobia, ela confere aos homossexuais direitos tais que se por alguma circunstância forem demitidos de seu emprego, podem alegar preconceito, se estiverem adotando comportamento inadequado, ainda mais em locais públicos frequentados por crianças e adolescentes, os pais não terão o direito de se manifestar, pois poderão ser presos com respaldo na PLC 122. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">O que mais podemos esperar, senhores, de nossas maiores autoridades se até os membros do STF, os mesmos que deveriam assegurar o cumprimento das leis do país e fazer valer nossa constituição, por razões que a própria razão deseconhece, simplesmente pisoteiam, atropelam a soberania de nossa Constituição?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Aonde vamos parar com essas arbitrariedades? Como se espera que o Brasil seja encarado com seriedade internacionalmente se internamente sofremos com decisões que sob o argumento do "preconceito", como são chamados aqueles que desaprovam certo tipo de comportamento, os cidadãos que desejam manter a instituição familar constituída por pai (homem), mãe (mulher) e filhos muitas vezes são os que mais sofrem esse preconceito? A aprovação dessa lei abre precendentes para práticas sexuais entre adolescentes e crianças que não tem qualquer tipo de maturidade para lidar com seu próprio corpo, não estão formados intelectual, emocional e espiritualmente mas que estão sendo bombardeados a todo instante, até mesmo em instituições de ensino, principalmente as públicas, com dicas para se usar preservativos e como ter uma relação homo (sexual) segura. Quantos bebês vocês esperam ver nas caçambas e lixeiras de nosso país? Quantos adolescentes suicidas e homicidas serão necessários para que se coloque um basta na permissividade que hoje é defendida como "liberdade"? Será que essas medidas não estão tolindo a liberdade de expressão daqueles que querem defender princípios e valores para que assassinos como o maníaco da escola de Realengo, por exemplo, não se sintam no direito defender o que acreditam e assim matar nossos filhos enquanto estão buscando um futuro mais digno? A liberdade é limitada por valores, mas que valores? Ninguém mais sabe o que é isso. Cada um tem o seu. Aonde se espera chegar com essa mentalidade? Ou vocês creem que a violência gratuita que assombra o país é culpa do porte legal de armas?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Qual voz tem sido ouvida? A dos 60 mil casais homo que correspondem a 0,6% da população? Será que a opinião dessas pessoas tem mais peso do que as milhões de famílias que desejam que seus filhos cresçam num país descente que não abre mão de valores que garantem a sobrevivência de sua nação? Isso não é preconceito, isso é uma questão de preservação. A aprovação dessa lei vai penalizar cidadãos de bem enquanto processos contra assassinos, estupradores, descartadores de bebês vão mofando nas prateleiras de nossos fóruns.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Acho que a decisão merece uma exaustiva reflexão. É isso que, como eleitora, espero de vocês. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Palavras de uma esposa, mãe, cidadã, estudante, profissional, dona de casa, cristã, cidadã brasileira.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Sou contra a PL 122!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">Suenia B. Almeida</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif; font-size: large;">jornalista</span></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-76881761787226910152011-04-05T19:17:00.000-03:002011-04-05T20:56:25.305-03:00Gestação Cardíaca (I)<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-Pb2t7n8T56HNXRkHTeQh1IQNOasIBBG1HJ_rM4-BKg2qCBIhFGgVE-Mz7Kk_JZ0L0YSlaP4bAt7arcRAiTIbd6g8Rfj0r3NmA5MMn-d3pGo1iOgb676jB7SOeeVa6kPFbRAIZw/s1600/filho+do+cora%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-Pb2t7n8T56HNXRkHTeQh1IQNOasIBBG1HJ_rM4-BKg2qCBIhFGgVE-Mz7Kk_JZ0L0YSlaP4bAt7arcRAiTIbd6g8Rfj0r3NmA5MMn-d3pGo1iOgb676jB7SOeeVa6kPFbRAIZw/s1600/filho+do+cora%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Há cerca de 13 anos, quando eu e meu marido nos casamos já havia em nossa mente, ainda que de forma embrionária, o desejo natural de ampliar nossa família. A idéia foi amadurecendo com o tempo. Aos poucos fomos passando a desejar e sonhar em ter filhos (eu mais do que ele, rs...), mas pensávamos em fazer isso não só do jeito convencional como as coisas acontecem. Com o passar do tempo, ainda que fosse uma idéia longínqua, queríamos permitir que nossa família crescesse tendo a oportunidade de abençoar a vida de alguém que talvez nunca tivesse experimentado o que significa ter um lar de verdade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Bom, a idéia foi de alguma maneira esquecida nos nossos primeiros quatro anos de casados, já que esse fora o período que decidimos nos dedicar ao nosso relacionamento antes de ter os filhos que Deus nos daria. Qual não foi nossa surpresa quando descobrimos que na verdade não podíamos ter filhos, e apesar da possibilidade de uma cirurgia para corrigir o problema as chances ainda seriam remotas. Isso, num primeiro momento, nos soou como uma grande tristeza, mas sempre confiamos que Deus tinha o melhor para nós e já havíamos experimentado isso ao longo de nossa vida juntos, então entregamos o problema a ele. Diante desse contexto, a idéia de adotarmos uma criança veio à tona com força total. Não tínhamos dúvidas de que queríamos ser pais, e o jeito como isso iria acontecer já não importava mais. Corremos com documentos e toda a burocracia que isso envolve quando se quer dar esse passo dentro das exigências da lei do país, e lá fomos nós para a corrida da adoção. Passamos por exames médicos, conseguimos nosso atestado de sanidade física e mental (descobrimos que não somos loucos, rs...), conseguimos nossa certidão negativa de antecedentes criminais (e que também temos a ficha limpa) e preparamos a papelada para nos inscrevermos em diversas varas da infância, em Santa Catarina, onde morávamos na época. O fato é que o final daquele ano chegou, já haviam se passado seis meses da cirurgia, acabamos nos mudando para São Paulo e por motivos que não sabíamos ao certo explicar, nossos documentos não foram entregues. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Uma surpresa nos aguardava em São Paulo. Treze dias após chegarmos à cidade, descobrimos que íamos ser pais. Foi uma felicidade imensa, uma notícia que veio encher de alegria todos os espaços do nosso coração e uma grande gratidão a Deus tomou conta de nós. Bom, a história toda é que num período de pouco mais que três anos nossa família quase triplicou de tamanho e somos pais de três lindas princesinhas. Vocês que acompanham o blog já conhecem a história.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com três crianças para nos preocupar, nossa “gestação cardíaca” ficou aposentada por cerca de 8 anos. Isso mesmo, agora que nossa caçulinha está com 5 anos a idéia de aumentar a família, dessa vez por meio da adoção, voltou com força total. Por isso temos pedido a Deus que nos dê clareza para levarmos a cabo essa decisão. São muitas as implicações que uma atitude como essa pode gerar, ainda mais porque agora já são cinco pessoas envolvidas no processo e não mais duas. </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Hoje não temos mais a intenção de adotar um bebê, como já havíamos cogitado, pensamos em receber uma criança com até 6 anos de idade, além disso estamos abertos a irmãos. Temos consciência de que a idéia nem sempre é entendida, pois muitos crêem que encarar uma empreitada como essa não é nada fácil. Não tiro a razão dessas pessoas, mesmo porque nós temos plena convicção disso. Mas quando ouço a respeito de como é a vida dessas crianças vivendo em abrigos, trazendo em seu currículo um histórico de sofrimento e dor tão grandes fico pensando em como nossa família é rica, não financeiramente falando, mas rica em amor, em bênçãos materiais, em relacionamentos saudáveis, em boas oportunidades, em comunhão com Deus...</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quem somos nós para merecermos tudo isso? Quem somos nós para negarmos isso a alguém? Quem nos deu o direito de não fazer nada? Minha intenção não é fazer uma apologia a adoção embora alimente o desejo de que muitos casais aceitem esse desafio também. Esses questionamentos, no entanto, são muito pessoais, eles ecoam forte dentro de mim, e também no coração do meu marido, são perguntas que não calam dentro de nós talvez porque Deus esteja nos incomodando em relação a isso. Um dia nós fomos adotados por Deus. Nós, que não éramos povo, agora somos povo! Não consigo deixar de transportar essa condição para a realidade dessas crianças, pois eles hoje não são filhos, mas em breve o serão... Tenho pensado muito sobre isso e tenho certeza que não é sem motivo. Na última</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"> semana, demos o primeiro passo para levarmos essa idéia adiante. Fizemos um curso que veio a confirmar nossas i</span><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">ntenções. Estamos confiantes de que Deus está a frente de nós nisso. (continua...)</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-41193480518562240972011-03-21T21:23:00.000-03:002021-03-14T20:17:22.373-03:00Arrazoando...<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><br /><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcF7xWhkZRPabkx-Xt8YulQ1ZEKLROLW1bBoLat06Pfa-qx-MC70zKAyaNJ0UD2DLY_o8Q9v_JlidhGnCulG8YPV391V1mrmm737CDu5z-3fxX5IZlpbbJmqBstZ8jRmyiH4SOWA/s1600/cora%25C3%25A7.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; cssfloat: right; float: right; height: 251px; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; width: 329px;"><img border="0" height="240" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcF7xWhkZRPabkx-Xt8YulQ1ZEKLROLW1bBoLat06Pfa-qx-MC70zKAyaNJ0UD2DLY_o8Q9v_JlidhGnCulG8YPV391V1mrmm737CDu5z-3fxX5IZlpbbJmqBstZ8jRmyiH4SOWA/s320/cora%25C3%25A7.bmp" width="320" /></a><span style="font-family: Calibri;">Há cerca de um mês comecei a leitura de um dos textos que mais me encantam na Bíblia, a primeira carta que o Apóstolo Paulo enviou aos seus amados irmãos Coríntios. Destacar um ou outro ponto da carta, na verdade seria uma grande injustiça, pois pela sabedoria e soberania divinas toda ela merece destaque. Paulo inicia sua conversa com aquela igreja de modo bastante caloroso deixando clara sua gratidão por saber que aquelas pessoas eram herdeiras da maior fortuna que um ser humano poderia acumular, a vida eterna. Algo que me encanta muito nessa comunicação do apóstolo é seu modo franco de se dirigir a um grupo de pessoas que ele conhecia bem, afinal fundara aquela comunidade, e por isso tinha grande apreço por aqueles irmãos. Esse apreço e dedicação ficam nítidos também porque ele não deixa de exortá-los quanto aos seus maus hábitos envolvendo questões éticas e morais, vaidades, conflito de interesses e discórdia. Falar sobre isso com sinceridade era mais uma prova do profundo carinho que Paulo nutria pelos coríntios. </span></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;">O fato é que a decadência moral sempre contemplou toda e qualquer civilização. Já nos tempos antigos, impérios como o grego, o egípcio, o romano eram marcados pela promiscuidade, pelo culto ao prazer, sem se dimensionar conseqüências. Quando assisti a série de TV chamada “Roma”, na qual o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">modus vivendi</i> no período do Império Romano é desvelado, fiquei de certa maneira chocada com a maneira como se estabeleciam as relações interpessoais, de modo que a própria nobreza, contaminada pela promiscuidade e fazendo uso dela como instrumento de barganha, usava essas práticas como meio para se conseguir poder, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">status</i>, ou seja, tudo aquilo de ruim que alimenta o coração humano degenerado. O resultado dessas relações tênues, muitas vezes deturpadas e inconseqüentes só podia acabar em tragédias familiares, morte, ódio, e nada há de virtuoso nisso. O Carnaval 2011 e os indicadores de violência associados à festa estão aí e não nos deixam mentir. Os coríntios, antes do contato com o evangelho, também viviam de modo semelhante.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;">A carta que Paulo escreve a eles mostra que muitas dessas práticas ainda se faziam presentes mesmo após a conversão, e o pior de tudo é que algumas delas se camuflavam com uma capa de espiritualidade com a qual muitos se cobriam. Uma igreja que se gabava pela quantidade de “dons espirituais” envolvendo línguas estranhas, profecias e até curas escondia atrás disso sua própria decadência moral. Paulo queria literalmente descobrir, isto é, retirar de sobre eles esse invólucro bonito para deixar tudo às claras e mostrar que a verdadeira espiritualidade se vivencia principalmente nas relações interpessoais, e eram justamente essas relações que necessitavam tanto ser corrigidas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;">Fiquei pensando na minha própria vida quando li essa carta, que pra mim é maravilhosa, e só posso chegar à conclusão do quanto é muito mais fácil demonstrar externamente minha devoção a Deus do que quando estou em casa corrigindo minhas filhas ou no meu relacionamento com meu marido, pais, sogros... e até mesmo na Igreja onde congrego, pois é a segunda casa daqueles que foram regenerados pelo sangue do Cordeiro, nosso amado Jesus Cristo. Aí sim as coisas se tornam complicadas e embora a imoralidade não seja tão evidente, muitas pessoas ainda acham que ela pode trazer algum tipo de bem ou vantagem. Quando vejo jovens que um dia estiveram tão próximos a Deus trocando esse relacionamento pelas ofertas baratas que o mundo oferece, sinto uma dor intensa pelo fato de ter absoluta certeza de que quanto mais se desfruta do que o mundo pode oferecer mais se afunda, mais se quer mais, como um buraco sem fundo. O pior de tudo isso é que as práticas que conduzem ao erro são aquelas que evidenciam a morte, são aquelas que testificam que o nosso corpo é mortal, pois a morte é a recompensa daquele que peca! “O ferrão da morte é o pecado”, já disse Paulo a esses mesmos destinatários. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;">Muitos querem negar essa verdade, argumentando que é preciso aproveitar a vida, e que isso só é possível quando a vida é dividida em segmentos e Deus ocupa apenas mais um deles.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Trocando em miúdos é exatamente isso que acontece, Deus passa a ocupar uma parcela da vida humana. Isso contraria exatamente o que disse uma vez Jonathan Edwards: “Não há nenhuma parte da vida humana sem que Deus diga: isso é meu”. Por mais que se queira ficar livre dessa, a verdade é sempre verdade, quer se acredite ou não.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ao final da carta, Paulo se digna a proferir uma palavra de coragem: “Portanto meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil”. (1 Coríntios 15.58). A questão é se lembrar de uma outra máxima: A graça de Deus é o bastante!</span></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-84180041737279314482011-03-18T22:46:00.000-03:002021-03-14T20:17:22.765-03:00Vende-se alegria...<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicXXi-8FrIioiHVWsVT9XDMDQq1Di30S0HSH2IusgMXJUnESE5GCxMSGHpW7ifQ6flnrp9FHHD1dUVeE19akTQs9E5r4rSoL1C_vTZTqIZgaCQoqPyeRn3vl9ExeG35iUwWuHaJw/s1600/amor+ao+dinheiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; height: 175px; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; width: 218px;"><img border="0" height="175" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicXXi-8FrIioiHVWsVT9XDMDQq1Di30S0HSH2IusgMXJUnESE5GCxMSGHpW7ifQ6flnrp9FHHD1dUVeE19akTQs9E5r4rSoL1C_vTZTqIZgaCQoqPyeRn3vl9ExeG35iUwWuHaJw/s200/amor+ao+dinheiro.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Calibri;">Dias atrás li um texto que recebi por e-mail que só fez aumentar o tamanho da minha indignação com esse bombardeio de ofertas e propostas de compra que recebo todo dia via e-mail ou sites de relacionamento. São propostas “irresistíveis” para viagens, roupa nova, bolsa a preço de custo, sapatos de marca, jantares elegantes, pratos exóticos seja lá o que for. É impressionante que sob o pretexto do preço mais baixo viabilizado pelo volume de inscrições e acessos acabamos nos convencendo de que temos que ter tudo aquilo que nos é ofertado, pois do contrário, nossa vida não tem a menor graça. Será?</span></div></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;">As inúmeras ofertas e oportunidade imperdíveis, parecem brotar como erva daninha em terreno abandonado.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A ironia disso tudo é que se não nos cuidamos essa metáfora acaba virando realidade e vai dominando nossa mente a tal ponto que nos pegamos começando o dia ansiosos pelas novas sugestões de consumo, como se não pudéssemos passar sem elas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;">No texto que li, o autor questionava justamente um fenômeno que é corriqueiro nesse mundo capitalista em que vivemos, o culto ao “melhor”. Melhor carro, melhor celular, melhor laptop, melhor tênis, melhor calça jeans, melhor restaurante, melhor viajem, e por aí vai. Coisas essas que até certo ponto parecem legítimas, afinal, buscar melhorar de vida não é nenhum pecado. O problema é quando isso provoca uma doença, uma doença na alma, que fica viciada no “melhor” e não tem olhos pro que já se conquistou. As conseqüências podem ser desastrosas. Muitas pessoas e até mesmo famílias tem sucumbido à tentação do ter em detrimento do ser. Não quero dizer com isso que sou a favor de privações ou que não concordo com a busca pelo melhor preço a ser pago num produto. Acho, inclusive, que compras em ambiente virtual, por exemplo, podem ser muito mais vantajosas na relação custo/benefício do que em muitas lojas físicas. A questão é que estamos sendo invadidos em nossa privacidade quando abrimos um dos meios de comunicação mais pessoais e particulares e nos deparamos com uma chuva de informes publicitários, que em sua maioria são bem atraentes. O apelo ao consumo tem assediado gente de todo tipo, de todas as idades e, a meu ver esse apelo constante só faz aumentar os sentimentos de frustração, inferioridade, e a sensação de que só se é feliz se há poder de compra.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;">Seria bom pensar numa maneira de não ficarmos tão expostos a essas chamadas “irresistíveis”, quem sabe nos desvinculando de alguns grupos ou simplesmente cuidando pra trazer à memória o quanto somos afortunados. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br /><br /><span style="font-family: Calibri;">O que me motivou a escrever esse texto, a princípio foi uma inquietação diante da atitude alheia, de um fator externo a mim. Claro que isso não significa que aprovo esse procedimento, continuo a condená-lo, pois acho muito invasivo receber diversas vezes ao dia informações sobre como e com o que devo gastar meu dinheiro. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ao final da reflexão, porém, noto que essa indignação na verdade deveria começar com as minhas próprias atitudes e reações diante do problema.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Talvez falte em nós a necessidade de simplesmente agradecer pelo que se tem.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Já dizia o apóstolo Paulo ao seu amigo Timóteo: “Se há o que comer o com o que nos vestir, estejamos contentes”. E olha que essas palavras vieram de alguém que sabia por experiência própria o que é o não ter. O mais interessante de tudo é que justamente o não ter foi o que fez de Paulo um homem que sabia viver contente em toda e qualquer situação. Vou procurar me lembrar disso a próxima vez que estiver diante de uma oferta imperdível. Isso sim é um desafio!</span></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br /></div>Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-28553239.post-57809697230220890012011-02-19T12:12:00.000-02:002021-03-14T20:17:23.157-03:00Jogo de Palavras<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;">Uma das razões que me motivaram a inaugurar esse blog foi justamente a possibilidade de expressar o que penso e sinto como também pela oportunidade de publicar textos que escrevi em outras ocasiões e agora posso guardá-los pelo menos como um patrimônio pessoal. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Calibri;">Bom, o texto que publico hoje na verdade é o resultado de uma atividade que fiz no meu curso de mestrado e que tinha como objetivo fazer o relatório e um breve resumo de uma palestra que a turma assistiu. O problema é que isso teria que ser apresentado como uma narrativa estética. Como não sou muito boa em desenho e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">performance</i> resolvi fazer essa tarefa em forma de texto, brincando com as palavras. A palestra tinha como foco estudos a respeito do corpo. E a brincadeira já começa no título:</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 1cm;"><br /></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 1cm;"><br /></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 1cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Corpo em evidência</span></i></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center; text-indent: 1cm;"><br /></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Na manhã do dia 25 de março desse ano de 2009, numa súbita mudança de planos, mobilizamos nossos corpos ao décimo primeiro andar do edifício da Rua Piauí, número 143 para uma nova dinâmica instrutiva.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Ao chegarmos à porta do auditório, deparamo-nos com corpos disputando um pequeno espaço, afinal, como diz a lei da física, dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, e estes tinham como objetivo assinar uma lista que atestaria a presença desses mesmos corpos naquele recinto.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Incorporados ao ambiente, alunos e professores de diversos campos aguardavam uma experiência corporal na qual mente e físico estariam alinhados para a compreensão de uma nova temática.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">À mesa, dois corpos se movimentavam, o da palestrante e o do apresentador, chamando a atenção dos presentes para o assunto que estaria em pauta: “O Corpo”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Víamos, como principal expositora do tema, o corpo de Christine Greiner movimentar-se no sentido de expressar através de palavras e gestos alguns aspectos de sua obra intitulada “O Corpo”, que na verdade incorpora uma coleção sobre “leituras do corpo”.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Sobre a obra, a autora comentou que foi o início de uma série de estudos a respeito da temática do corpo, que vem sendo debatida de forma que ela classifica como indisciplinar. O intento a partir dessa abordagem seria caminhar pela quebra de fronteiras da disciplinaridade, já que o corpo não está destituído de faculdades como percepção, consciência e metáforas corporais e, por isso, seus movimentos e reações caminham indisciplinarmente. Corpos movimentando-se na dança e no teatro fizeram parte da pesquisa da autora, que manteve em sua mente a seguinte pergunta: “Como o corpo pensa?”. Em busca de respostas passou a procurar referências bibliográficas de pesquisadores de formação científica que tivessem um trânsito na filosofia.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Corpos movidos pelas heranças culturais presentes na cultura japonesa, corporificam, segundo a autora, o caráter híbrido desse povo e que teriam uma conexão com a cultura brasileira.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Um grande dilema incorpora-se à pesquisa quando se tenta descobrir se o corpo é construído pelo meio ou é o sujeito que o constrói. Sob essa ótica, incorporam-se os conceitos de unvelt (distinção entre comportamento animal e humano), consciente cognitivo e corporificação, no sentido de se pensar a transformação de cada corpo no ambiente em que está inserido a partir de sua singularidade.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Segundo admite a própria autora, o corpo teórico de sua pesquisa está vinculado ao fenômeno que se deseja estudar e não oferece todas as possibilidades. Relação entre corpo e mídia e corpo na mídia também compõem o corpus da pesquisa já que questões como empatia e relação entre consumo e produção revelam corporalmente o que a autora chama de reinvenção do corpo.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">Levar nossos corpos a trilhar por caminhos desconhecidos promove a tal reinvenção mencionada pela autora, pois transcende a experiência física e sensorial para atingir as conexões neurológicas intra-corporais. Entre conteúdo e reflexões incorporam-se idéias, mas também incertezas. </span></i></div><br />É isso...Suenia Almeidahttp://www.blogger.com/profile/01222944131516043820noreply@blogger.com0